AS EXPERIÊNCIAS DIDÁTICAS DO SUBPROJETO GEOGRAFIA DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA (PRP) DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SE DEU NO CONTEXTO DE PANDEMIA DO COVID-19. EM VISTA DA SUSPENÇÃO DAS AULAS PRESENCIAIS NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARINA CINTRA, AS AULAS OCORRERAM DE FORMA REMOTA, APRESENTANDO-SE COMO PALIATIVO ÀS AULAS PRESENCIAIS PELAS NECESSIDADES DE ADAPTAÇÃO DAS METODOLOGIAS DE ENSINO E DISTORÇÕES SOCIAIS, AS QUAIS ENFATIZAM AS CARÊNCIAS DOS ALUNOS MAIS POBRES. DESTE MODO, AS EXPERIÊNCIAS DAS AULAS REMOTAS ELABORADAS E DESENVOLVIDAS DURANTE O PRP GEOGRAFIA ESTIMULARAM REFLEXÕES QUANTO À TRANSIÇÃO E EXPANSÃO DA ESCOLA PARA ALÉM DE SEUS MUROS EM DECORRÊNCIA DAS AULAS VIRTUAIS E EM QUE MEDIDA ESTA TRANSIÇÃO TEM O POTENCIAL DE DEMOCRATIZAR O ENSINO OU AUMENTAR AS DESIGUALDADES EXISTENTES, SENDO ESTAS AS QUESTÕES CENTRAIS DESTA COMUNICAÇÃO. PUDEMOS PERCEBER QUE O USO DAS TECNOLOGIAS NÃO PODE SER PENSADO FORA DO CONTEXTO DE DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS QUE MARCAM A REALIDADE BRASILEIRA. A IDEIA, AVENTADA EM QUASE TODO O CONTEXTO DA PANDEMIA, DE UMA SIMPLES TRANSPOSIÇÃO DO PRESENCIAL PARA O REMOTO, NÃO PODE SER PENSADO SEM A CRIAÇÃO DAS CONDIÇÕES MATERIAIS PARA QUE ESTUDANTES E PROFESSORES POSSAM VIVENCIAR, DE MANEIRA PLENA, OS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM. AS EXPERIÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO PRP GEOGRAFIA NOS PERMITIRAM COMPREENDER OS LIMITES E POSSIBILIDADES DO USO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA, REVELANDO A NECESSIDADE PRÉVIA DA SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES QUE SE CONFIGURAM COMO EMPECILHOS PARA QUE TAIS TECNOLOGIAS POSSAM CONTRIBUIR PARA NOVAS PRÁTICAS E PROCESSOS EDUCATIVOS.