O TEXTO ABORDA O RESULTADO DE UMA PESQUISA DESENVOLVIDA, SOBRETUDO, NO ÂMBITO DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA, NA LINHA DE PESQUISA SOBRE GESTÃO E POLÍTICA EDUCACIONAL DO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA EM TEORIA POLÍTICA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO (GETEPS), DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO (UFERSA/ANGICOS). A PARTIR DE UM ENFOQUE CRÍTICO E DIALÉTICO SOBRE A TEMÁTICA ABORDADA NESTE TRABALHO, BUSCA-SE ANALISAR EM QUAL MOMENTO DA HISTÓRIA BRASILEIRA SURGE A PERSPECTIVA DA VALORIZAÇÃO DOCENTE E EM QUAL MOMENTO A VALORIZAÇÃO DOCENTE PASSOU A SER APRESENTADA À SOCIEDADE COMO UMA POLÍTICA PÚBLICA. IDENTIFICA-SE, NA HISTÓRIA DA PROFISSÃO DOCENTE, PROBLEMAS ATUAIS, QUE SURGEM DESDE A IMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO INFORMAL JESUÍTICO QUE, DIFERENTE DE OUTROS PAÍSES COLONIZADOS, SÓ OBTEVE SEU PRIMEIRO ENSINO OFERTADO CINQUENTA ANOS DEPOIS, CARECENDO DE FINANCIAMENTO, CONDIÇÕES DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO CONDIGNA. AS AULAS RÉGIAS, EMBORA ELITISTAS, MARCAM UM AVANÇO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, POR SISTEMATIZAR O ENSINO COMO PÚBLICO E INICIAREM DISCUSSÕES E MARCOS A RESPEITO DO ASSALARIAMENTO DO PROFISSIONAL DOCENTE. APESAR DISSO, A IMPLEMENTAÇÃO DE UM PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL (PSPN) MENOS DESIGUAL, É CONTEMPORÂNEO, E MESMO COM SUAS LACUNAS, AINDA É O MAIOR MARCO DA CATEGORIA NO QUE SE REFERE A VALORIZAÇÃO.