O OBJETIVO DESTE TEXTO É DISCUTIR ASPECTOS DA COLONIALIDADE NA EDUCAÇÃO ESCOLAR, POR MEIO DE UMA AÇÃO TERAPÊUTICA QUE PROBLEMATIZA AS PRÁTICAS ESCOLARES COLONIZADORAS NA CONTEMPORANEIDADE, (RE)PRODUZIDAS POR IMAGENS COMPARTILHADAS NO ÂMBITO DA ATUAÇÃO DOCENTE E JOGOS DE LINGUAGENS EXISTENTES NO CURRÍCULO ESCOLAR BRASILEIRO. ESSAS IMAGENS CARREGAM PRECONCEITOS, EUROCENTRISMO, AUTORITARISMO E VIOLÊNCIAS QUE DISCIPLINAM CORPOS E SUBJETIVIDADES. COMO INSPIRAÇÃO FILOSÓFICA E METODOLÓGICA, TOMA-SE O PENSAMENTO DE DESCONSTRUÇÃO, DE JACQUES DERRIDA, JOGOS DE LINGUAGEM DE LUDWIG WITTGENSTEIN E PESQUISADORES QUE CRITICAM E DISCUTEM A COLONIALIDADE. DESTACA-SE A IMPORTÂNCIA DE PROCESSOS TERAPÊUTICOS QUE MOBILIZEM E DEEM VISIBILIDADE A ESSAS PRÁTICAS SEGREGADORAS, QUE CRIAM AMBIENTES DE SUBALTERNIDADE NA ESCOLA E OUTRAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS. DESSA FORMA, ESTE TRABALHO QUESTIONA COMO ESSAS “PRÁTICAS DOENTIAS” SÃO PASSIVEIS DE TRATAMENTOS, AO DISCUTIR/REVISITAR O PASSADO COLONIAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL, CONCOMITANTEMENTE À PROJEÇÃO DE UM PORVIR COMO POSSIBILIDADE DE RESPEITO À DEMOCRACIA E AOS DIREITOS HUMANOS, TENDO A EDUCAÇÃO ESCOLAR UM PAPEL FUNDAMENTAL NESSE PROCESSO.