O OBJETIVO DESTE ARTIGO É APRESENTAR A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO, NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NO BRASIL DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19. ESTE ARTIGO É UM TRECHO DE UM ESTUDO MAIOR SOBRE ANALFABETISMO, UM DIÁLOGO ENTRE BRASIL E COLÔMBIA. A ABORDAGEM METODOLÓGICA FOI QUALITATIVA, TENDO COMO TÉCNICAS EXPLORATÓRIAS INICIAIS A PESQUISA DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICA, PARTINDO DA SEGUINTE QUESTÃO: COMO SE DESENVOLVE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NESTE PERÍODO PANDÊMICO? O ANALFABETISMO NO BRASIL É HISTÓRICO E FOI CONSTRUÍDO PELA CLASSE DOMINANTE, DESDE A COLÔNIA ATÉ OS DIAS ATUAIS, O QUE PODE SER EVIDENCIADO PELO EXCESSIVO NÚMERO DE ANALFABETOS AINDA NESTE SÉCULO. O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL COM O FECHAMENTO DAS ESCOLAS FOI UM MARCO NEGATIVO NA EDUCAÇÃO EM QUALQUER NÍVEL ESCOLAR, NÃO PODERIA TER SIDO DIFERENTE PARA OS JOVENS E ADULTOS QUE, EM SUA LARGA MAIORIA, TRABALHA DE DIA E ESTUDA A NOITE, EM SITUAÇÕES DE INFORMALIDADE OU DE SUBEMPREGO, EM ESPECIAL DEVIDO A SUA CONDIÇÃO DE PESSOA ANALFABETA. A TRANSIÇÃO DAS ATIVIDADES ESCOLARES FORMAIS E PRESENCIAIS PARA A VIRTUALIDADE, PRINCIPALMENTE NA EJA, TRARÁ DIVERSOS EFEITOS, COMO O AUMENTO DAS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS, COM TENDÊNCIAS DE DESMOTIVAÇÃO E ABANDONO DO PROCESSO FORMATIVO DO ALUNO. NESSE SENTIDO, O TRABALHO DOCENTE DE JOVENS E ADULTOS DEVE SER AMPARADO POR ELEMENTOS DO DIREITO À CIDADANIA E À FORMAÇÃO HUMANA, POR MEIO DA CONSTRUÇÃO DE UMA RELAÇÃO QUE BUSQUE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, COM APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.