O PRESENTE TRABALHO BUSCA COMPREENDER A PARTIR DO COTIDIANO DAS CRIANÇAS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL, DA FAIXA ETÁRIA ENTRE 4 E 5 ANOS, A FORMA PELA QUAL AS MESMAS TEM ACESSO A INFORMAÇÃO E A VIVÊNCIA DOS SEUS DIREITOS FUNDAMENTAIS. O PERCURSO DESTE TRABALHO NOS FORNECE SUBSÍDIOS PARA PENSAR OS MITOS CULTURAIS REPRODUZIDOS ATRAVÉS DE GERAÇÕES E DA PRÓPRIA FORMAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO, QUE EXPROPRIOU A MUITOS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS, E COM A CRIANÇA NÃO FOI DIFERENTE. NESSA PERSPECTIVA, O RECONHECIMENTO DA NECESSIDADE DE PENSAR OS DIREITOS DA CRIANÇA A PARTIR DOS DOCUMENTOS OFICIAIS E NAS DISCUSSÕES ACERCA DAS PROBLEMÁTICAS ENFRENTADAS PELA INFÂNCIA NO DECORRER DAS ÚLTIMAS DÉCADAS, NOS CONVIDAM A INVESTIGAR OS DIREITOS COMO A VIDA, A LIBERDADE, NA EDUCAÇÃO DA CRIANÇA. UM DOS AUTORES QUE APONTAM PARA TAL PERSPECTIVA DE ANÁLISE É O SOCIÓLOGO PORTUGUÊS MANUEL SARMENTO (2004), QUE TEM COMO PROPOSTA OS DIREITOS DA INFÂNCIA SEREM TRATADOS A PARTIR DE ‘’TRÊS PS’’ CARACTERIZADOS COMO PARTICIPAÇÃO, PROVISÃO E PROTEÇÃO, CONCEBIDOS NA MANEIRA DE OLHAR ESSAS CRIANÇAS COMO CIDADÃS, NO QUAL SÃO RECONHECIDAS COMO SUJEITOS DE DIREITOS. POR ISSO, ESTA PESQUISA BUSCA PROPORCIONAR AS CRIANÇAS À VIVÊNCIA DOS SEUS DIREITOS FUNDAMENTAIS E TORNAR CONHECIDO POR ELAS NÃO SÓ O DOCUMENTO EM SI, MAS TAMBÉM O CONTEÚDO QUE LHES ASSEGURE ESSES DIREITOS.