O ARTIGO ABORDA A TEMÁTICA DO TRABALHO DOCENTE E A SAÚDE DO PROFESSOR, TENDO POR BASE INDÍCIOS ASSOCIADOS AO ADOECIMENTO NA PROFISSÃO. O OBJETIVO GERAL É COMPREENDER OS FATORES PRESENTES NO CONTEXTO DO TRABALHO DOCENTE QUE LEVAM AO ADOECIMENTO DOS PROFESSORES. A METODOLOGIA É DE ABORDAGEM QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO, DESENVOLVIDA POR MEIO DO LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E DA ANÁLISE DOCUMENTAL, A PARTIR DO ENFOQUE DO PARADIGMA INDICIÁRIO. OS RESULTADOS APONTARAM QUE DENTRE AS PRINCIPAIS ENFERMIDADES QUE MAIS ACOMETEM OS PROFESSORES ENCONTRAM-SE AS DOENÇAS PSICOSSOCIAIS, OSTEOMUSCULARES, A SÍNDROME DE BURNOUT E DISTÚRBIOS DA VOZ. OS FATORES GERADORES DE ADOECIMENTO, SE DESTACAM A INTENSIFICAÇÃO DE TRABALHO, SOBRECARGA, PRECÁRIAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE LABORAL, SALAS DE AULAS SUPERLOTADAS, DESVALORIZAÇÃO SOCIAL E SALARIAL. NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19, OS CASOS DE ADOECIMENTOS SE AGRAVARAM, DIANTE DAS EXIGÊNCIAS DO TRABALHO REMOTO E DOS NOVOS DESAFIOS. O ESTUDO MOSTROU QUE AS TRANSFORMAÇÕES QUE ATINGEM A SOCIEDADE, ACABAM IMPLICANDO NO SISTEMA EDUCACIONAL E, POR CONSEGUINTE, NO TRABALHO DO PROFESSOR, QUE SE ENCONTRA CADA VEZ MAIS COMPLEXO E IMERSO A DESAFIOS CONSTANTES, O QUE GERA UM GRANDE ABALO NA SAÚDE DESTE PROFISSIONAL E O DEIXA MAIS VULNERÁVEL ÀS DOENÇAS OCUPACIONAIS.