A SOCIEDADE VIVENCIA UM NOVO MODELO DE EDUCAÇÃO BASEADA NO ENSINO REMOTO, POR CONTA DAS EXIGÊNCIAS DE DISTANCIAMENTO DA PANDEMIA DO COVID-19. É A MODALIDADE EM QUE O PROFESSOR ALFABETIZADOR PRECISA PENSAR SUA PRÁTICA DIARIAMENTE, POIS ESSE CONTEXTO DE ENSINO TRAZ GRANDES DESAFIOS DE DOMÍNIOS E HABILIDADES NOS CAMPOS DO CONHECIMENTO E DAS TÉCNICAS PEDAGÓGICAS, DIDÁTICAS E DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. EM VIRTUDE DISSO, PARTIMOS DO SEGUINTE PROBLEMA DE PESQUISA: COMO O PROFESSOR ALFABETIZADOR DESENVOLVE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA MODALIDADE DE ENSINO REMOTO? O ESTUDO TEM COMO OBJETIVO GERAL: ANALISAR A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NO ENSINO REMOTO. TRATA-SE DE UMA PESQUISA EMPÍRICA, EMBASADA NOS PRESSUPOSTOS DA PESQUISA NARRATIVA. ESSE TIPO DE PESQUISA TEM COMO FOCO AS EXPERIÊNCIAS DAS PESSOAS POR SE CONSTITUÍREM HISTÓRIAS, AO MESMO TEMPO, SINGULARES E PLURAIS. NO DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO UTILIZAMOS COMO DISPOSITIVOS DE PRODUÇÃO DE NARRATIVAS O MEMORIAL, QUE CONSTITUI DOCUMENTO ESCRITO, PRODUZIDO A PARTIR DA ESCRITA AUTOBIOGRÁFICA. COLABORARAM COM A INVESTIGAÇÃO TRÊS PROFESSORAS ALFABETIZADORAS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TERESINA- PI, QUE ATUAM ENSINO FUNDAMENTAL. OS RESULTADOS DO ESTUDO REVELAM QUE AS INTERLOCUTORAS SENTIRAM PREOCUPAÇÃO E ANGÚSTIA COM A NOVA REALIDADE VIRTUAL QUE ESTAVAM INSERIDAS, TIVERAM QUE SE ADAPTAR BRUSCAMENTE TRABALHANDO BEM MAIS, ATÉ FORA DO SEU HORÁRIO PEDAGÓGICO PARA APRENDEREM A LIDAR COM AS TECNOLOGIAS QUE NÃO ESTAVAM HABITUADAS. AS INTERLOCUTORAS GIRASSOL E MARGARIDA CRITICAM O ENSINO REMOTO, MESMO SABENDO QUE É UMA NECESSIDADE NO PERÍODO PANDÊMICO QUE ESTAMOS VIVENCIANDO, ELAS DEMONSTRAM QUE ESSA MODALIDADE DE ENSINO CAUSOU UM GRANDE DÉFICIT NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO.