O PRESENTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO REFLETIR SOBRE A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTOJUVENIL. TRATA-SE DE UMA PESQUISA TEÓRICA EM PSICANÁLISE, POR MEIO DE UM ENSAIO ACADÊMICO. ANCORADOS NO REFERENCIAL PSICANALÍTICO, TOMAMOS COMO PONTO DE PARTIDA A DISCUSSÃO DE FREUD SOBRE O MAL-ESTAR NA CIVILIZAÇÃO, QUE TAMBÉM ACONTECE NAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS, PODENDO TRAZER PREJUÍZOS PARA A SAÚDE MENTAL DOS SUJEITOS QUE DELA FAZEM PARTE. TAMBÉM ASSUMIMOS A CONVOCAÇÃO DE LACAN DE QUE OS PSICANALISTAS DEVEM ASSUMIR O COMPROMISSO DE COLOCAR EM SEU HORIZONTE A SUBJETIVIDADE DO SEU TEMPO E APRESENTAMOS REFLEXÕES SOBRE A PROMOÇÃO DE SAÚDE MENTAL NA ESCOLA, DIFERENTE DO ATUAL MODELO BIOMÉDICO, A PARTIR DE UMA CONCEPÇÃO DE SINTOMA LACANIANA QUE, NA CONTRAMÃO DE QUALQUER PSICOLOGISMO, PSIQUIATRIZAÇÃO E MEDICALIZAÇÃO ESTIGMATIZANTES, DESTACA O SEU CARÁTER POLÍTICO, A PARTIR DO RECONHECIMENTO DE QUE TODO SINTOMA É TAMBÉM DE ORDEM SOCIAL. LOGO, POIS UMA VEZ QUE A ENTRADA DA PSICANÁLISE NA ESCOLA VISA, ANTES DE TUDO, O LUGAR DE RECONHECIMENTO DAS SINGULARIDADES DOS SUJEITOS, PROPOMOS AQUI UMA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO COMO UM ATO DE CULTURA, EM QUE O EDUCAR IMPLICA NA TRANSMISSÃO DE MARCAS SIMBÓLICAS, ASSUMINDO O COMPROMISSO DE INSERIR OS SUJEITOS APRENDENTES NO CAMPO DA FALA E DA LINGUAGEM.