ESTE TRABALHO TEM POR OBJETIVOS DISCUTIR SOBRE O ATO DE AVALIAR NO CONTEXTO DE ENSINO DA ESCOLA TRADICIONAL, TECNICISTA E MODERNA, A FIM DE COMPREENDER O PAPEL DA AVALIAÇÃO ESCOLAR E SEUS EFEITOS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM. A PRESENTE PESQUISA JUSTIFICA-SE PELA NECESSIDADE DE COMPREENDERMOS QUE TAL PRÁTICA TINHA FUNÇÕES, MÉTODOS E INSTRUMENTOS DIFERENTES NO CONTEXTO DE ENSINO NESSAS ESCOLAS. METODOLOGICAMENTE ESTA PESQUISA É BIBLIOGRÁFICA, VOTADA PARA UMA ABORDAGEM QUALITATIVA, DESCRITIVA E EXPLICATIVA. NESSE CONTEXTO, NOSSAS DISCUSSÕES TIVERAM RESPALDO A PARTIR DAS CONTRIBUIÇÕES DE OLIVEIRA (1978), LIBÂNEO (1994), MELO (2006), LUCKESI (2008), ENTRE OUTROS AUTORES QUE SE DEDICAM AOS ESTUDOS SOBRE DOCÊNCIA E AVALIAÇÃO. APÓS A ANÁLISE DOS RESULTADOS, INFERIMOS QUE A FUNÇÃO DE AVALIAR SOFREU MODIFICAÇÕES AO LONGO DOS TEMPOS, SE CONSIDERARMOS A MANEIRA COMO O PROFESSOR DIDATIZAVA SUAS AULAS NESSES TRÊS TIPOS DE ESCOLAS. PORTANTO, A AÇÃO DE AVALIAR, NA ESCOLA TRADICIONAL E TECNICISTA, ERA CARACTERIZADA COMO UM PROCESSO MECÂNICO E RESTRINGINDO-SE, PRIORITARIAMENTE, A DADOS QUANTITATIVOS. OS MÉTODOS AVALIATIVOS FUNCIONAVAM COMO ESPÉCIE DE CONTROLE E DE PODER. JÁ NA ESCOLA MODERNA, TAL AÇÃO GANHOU UM NOVO OLHAR, PASSANDO A SER UMA PRÁTICA DEMOCRÁTICA, FLEXÍVEL, CORROBORANDO PARA UMA ABORDAGEM MAIS QUALITATIVA. EM SÍNTESE, A AVALIAÇÃO GANHOU DIFERENTES CONOTAÇÕES ATÉ SE CHEGAR A UM MODELO EM QUE A NOTA (FATOR QUANTITATIVO) NÃO É O ÚNICO CRITÉRIO AVALIATIVO, TAMPOUCO O MAIS IMPORTANTE, JÁ QUE CABE AO DOCENTE AVALIAR O ALUNO CONFORME SUAS POTENCIALIDADES, DIFICULDADES E SUA INTERAÇÃO EM SALA DE AULA A PARTIR DE DIFERENTES MÉTODOS OU ESTRATÉGIAS.