NESTE TRABALHO, BUSCA-SE COMPARTILHAR OS RESULTADOS FINAIS DE UMA EXPERIÊNCIA INVESTIGATIVA QUE PRETENDEU REFLETIR SOBRE MOVIMENTOS DESENCADEADOS NA SUBJETIVIDADE DOS ALUNOS, DE UM CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA, A PARTIR DA VIVÊNCIA COM PRÁTICAS SOMÁTICAS NA GRADE CURRICULAR BÁSICA. PARA TANTO, PARTIU-SE DE UM ENTENDIMENTO ACERCA DA FORMAÇÃO, ALINHADO COM OS ESTUDOS FOUCAULTIANOS, DE MODO A OBSERVA-LA COMO “TREINO DE SI SOBRE SI MESMO”. DESTA MANEIRA CONSIDEROU-SE POSSÍVEIS CONFLUÊNCIAS ENTRE PRÁTICAS SOMÁTICAS E A FORMAÇÃO, ENTENDIDA COMO CONDUÇÃO ÉTICA E ESTÉTICA DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA, ISTO É, COMO ELABORAÇÃO/LAPIDAÇÃO DE SI. O DESENHO DA PESQUISA CONSIDEROU TRABALHO DE CAMPO, REALIZADO DE 2013 A 2016, NA DISCIPLINA DE GRADUAÇÃO “PRÁTICAS CORPORAIS E AUTOCONHECIMENTO” (PCA), DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – UNESP, CAMPUS RIO CLARO. NA DIMENSÃO DOS PROCEDIMENTOS, BUSCOU-SE RESPALDO NA PESQUISA-INTERVENÇÃO, PARA ALIMENTAR UMA DISCUSSÃO INTENSAMENTE COMPROMETIDA COM A EXPERIÊNCIA DIDÁTICA. DIÁRIOS DOS ALUNOS E DO PROFESSOR FORAM UTILIZADOS COMO MATERIAL DE PESQUISA (PÓS-CONSENTIMENTO DOS ALUNOS PARTICIPANTES). PARA AS ANÁLISES, PARTIU-SE DE UMA REFLEXÃO ACERCA DA NOÇÃO DE RELACIONAMENTO CORPORAL, EM LABAN, DE MODO A FOCAR NAS RESSONÂNCIAS (CONFLUÊNCIAS) LINGUÍSTICAS QUE ESSAS PRÁTICAS SUSCITAM NO EXERCÍCIO DO PENSAMENTO. OBSERVOU-SE QUE A VIVÊNCIA EM PRÁTICAS SOMÁTICAS TRAZ À CENA ACADÊMICA UM DOMÍNIO TECNOLÓGICO IRREDUTÍVEL E PRIMORDIAL, POR MEIO DA QUAL OS HOMENS SERVEM-SE DE SEUS CORPOS, PARA LAPIDAR SEUS MODOS DE SER E AGIR NO MUNDO. DESSA LAPIDAÇÃO DE SI, SE ENGENDRA UMA FORMAÇÃO EM EXERCÍCIO, QUE APONTA PARA O CORPO E AS RELAÇÕES, SEM AS QUAIS OS ALUNOS NÃO SE APROPRIAM DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS EXIGIDAS NA ATUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA.