A EPIDEMIA DA MICROCEFALIA OCASIONADA DE FORMA REPENTINA PELO ZIKA VÍRUS A PARTIR DO ANO DE 2015 NO BRASIL, TROUXE INÚMERAS CONSEQUÊNCIAS PARA AS CRIANÇAS ACOMETIDAS E SUAS FAMÍLIAS, RESULTANDO EM UM CENÁRIO DESCONHECIDO, REPLETO DE INCERTEZAS. DENTRO DESTE CENÁRIO CABE DESTACAR A IMPORTÂNCIA DE ESTAR DEBATENDO A TEMÁTICA DAS NOVAS DOENÇAS QUE RESULTAM DAS NOVAS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA REALIDADE BRASILEIRA. O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO: ANALISAR OS DESAFIOS DE MÃES DE FILHOS COM MICROCEFALIA DECORRENTE DO ZIKA VÍRUS EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS MATERNOS NO CONTEXTO DE DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO. METODOLOGICAMENTE A PESQUISA SE DEU QUALITATIVAMENTE E EXPLORATÓRIA. FORAM
ENTREVISTADAS 05 MÃES PARTICIPANTES DO NÚCLEO DE ATENÇÃO MATERNO INFANTIL (NAMI), NA CIDADE DE MOSSORÓ/RN. A PESQUISA SEGUIU OS PRINCÍPIOS ÉTICOS, PRESERVANDO A IDENTIDADE DAS MÃES. O INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS NO FORMATO DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA, PROPORCIONOU UM ESPAÇO PARA QUE RELATASSEM SUAS VIVÊNCIAS. OS RESULTADOS OBTIDOS FORAM
DIVIDIDOS NAS SEGUINTES CATEGORIAS: ZIKA VÍRUS, MICROCEFALIA, MATERNIDADE, CUIDADO, DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO. NAS FALAS REGISTRADAS CONSIDERAMOS COMO RESULTADOS OBTIDOS
A PRESENÇA DA DEDICAÇÃO RESTRITA AO CUIDADO PARA COM AS CRIANÇAS, ASPECTO ESTE QUE É PROVENIENTE DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO E O MODELO DE FAMÍLIA MONOGÂMICA SOCIAL E PATRIARCAL QUE AFETA A VIDA DAS MULHERES, FAZENDO COM QUE ELAS PERCORRAM JORNADAS QUE TORNAM SUAS ROTINAS DESGASTANTE.