DIANTE DA EXCLUSÃO/INCLUSÃO PRECÁRIA DE PESSOAS LGBT+ NO MERCADO DE TRABALHO E DA CRESCENTE BUSCA POR ESTES TRABALHADORES PARA COMPOREM OS QUADROS FUNCIONAIS DE GRANDES ORGANIZAÇÕES AUTODECLARADAS DIVERSAS E INCLUSIVAS, REALIZA-SE UM ESTUDO DE CASO EM UMA DESTAS EMPRESAS PARA MELHOR COMPREENDER COMO OS VALORES DO SISTEMA DE GESTÃO PRESENTES NO DISCURSO EMPRESARIAL EXPRESSAM-SE NAS PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS. BASEADAS EM LEVANTAMENTO DOCUMENTAL E EM ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS REALIZADAS COM GESTORES DA ÁREA DE PESSOAS E TRABALHADORES LGBT+, AS ANÁLISES PARCIAIS DEMONSTRAM A AUSÊNCIA DE POLÍTICAS ESPECÍFICAS PARA ESTES TRABALHADORES E QUE A DIVERSIDADE DA FORÇA DE TRABALHO OCORRE APENAS NA MEDIDA EM QUE NÃO GERE CONFLITOS INTERNOS QUE POSSAM PREJUDICAR O SISTEMA DE GESTÃO, BEM COMO ACARRETAR RESULTADOS NEGATIVOS PARA OS NEGÓCIOS. TER QUE LIDAR COM AS DIFERENÇAS APARENTA SER UMA TAREFA IMPOSTA PELA MATRIZ NORTE-AMERICANA POR MEIO DA EXTENSÃO DAS POLÍTICAS DE INCLUSÃO JÁ DESENVOLVIDAS EM OUTROS PAÍSES. ESTA É UMA TENDÊNCIA ENCONTRADA ENTRE GESTORES QUE FORMULAM E IMPLANTAM POLÍTICAS EMPRESARIAIS DE DIVERSIDADE NO BRASIL, OS QUAIS TRATAM AS DIFERENÇAS COMO INSUMOS A SEREM GERIDOS, ESTRATÉGICA E RACIONALMENTE, PARA GERAR VANTAGENS COMPETITIVAS NEM SEMPRE CONSIDERANDO AS PARTICULARIDADES SOCIOCULTURAIS DOS TRABALHADORES.