ESTE ARTIGO APRESENTA UM RECORTE DA DISSERTAÇÃO INTITULADA “PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA SOBRE INTEGRAÇÃO, ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO – CAMPUS RECIFE”, TENDO COMO FOCO DISCUTIR A ESTIGMATIZAÇÃO E A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA, ENQUANTO PROCESSOS EXCLUDENTES QUE PERMANECEM ATRELADOS À TRAJETÓRIA SOCIOEDUCACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (PCD), E QUE DIFICULTAM OU INVIABILIZAM A CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO INCLUSIVO. A ABORDAGEM, DE ORDEM QUALITATIVA, BUSCOU INTERPRETAR OS FENÔMENOS A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DIALÉTICA, CONSIDERANDO QUE ESTES NÃO PODEM SER DISSOCIADOS DE SUAS INFLUÊNCIAS EXTERNAS. NO QUE TANGE AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA A OBTENÇÃO DE DADOS, FORAM ADOTADOS O LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E DOCUMENTAL, A OBSERVAÇÃO SIMPLES, ALÉM DE ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS COM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA REGULARMENTE MATRICULADAS NOS CURSOS TÉCNICOS DO MENCIONADO CAMPUS. O EXAME DO MATERIAL COLETADO FOI DESENVOLVIDO COM BASE NA TÉCNICA DE ANÁLISE DE CONTEÚDO DE BARDIN (2011), SENDO ELEITA A MODALIDADE CATEGORIAL TEMÁTICA. DENTRE AS DESCOBERTAS DA PESQUISA, FORAM EVIDENCIADAS REITERADAS PRÁTICAS QUE INDICAM A MANUTENÇÃO DO ESTIGMA, DA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA E DE RELAÇÕES DE SUBJUGAÇÃO (ESTABELECIDOS E OUTSIDERS), QUANDO DAS INTERAÇÕES SOCIOEDUCACIONAIS DO SEGMENTO ESTUDADO COM OS DEMAIS ESTUDANTES, PROFESSORES E SERVIDORES/TERCEIRIZADOS DO INSTITUTO. CONSTATOU-SE QUE O COTIDIANO ESCOLAR DESSES DISCENTES É ATRAVESSADO POR VIOLAÇÕES, OMISSÕES E RETROCESSOS, CARACTERIZANDO UM CENÁRIO QUE RECLAMA A IMEDIATA REFORMULAÇÃO DAS AÇÕES E ESTRATÉGIAS INCLUSIVAS ADOTADAS NOS ESPAÇOS FORMATIVOS, NOS QUAIS A HETEROGENEIDADE PRECISA FAZER-SE VALORIZADA, COMO FATOR DE ELEVAÇÃO DA QUALIDADE E DA RIQUEZA SOCIAL E HUMANA.