O CÂNCER DE ESÔFAGO SE DESENVOLVE COM FREQUÊNCIA NOS INDIVÍDUOS DE MEIA-IDADE E AINDA MAIS COMUMENTE EM IDOSOS, PROVAVELMENTE EM VIRTUDE DA DEBILITAÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO E OUTRAS MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS OCASIONADAS PELA SENESCÊNCIA. DESSA FORMA, O PRESENTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO AVALIAR A MORTALIDADE DO PÚBLICO IDOSO PROVENIENTE DESTA NEOPLASIA NOS ESTADOS DO NORDESTE BRASILEIRO, NO PERÍODO DE 2010 A 2018, A FIM DE IDENTIFICAR QUAIS DELES APRESENTARAM UMA MAIOR PREVALÊNCIA NO NÚMERO DE ÓBITOS E QUAL SEXO SE APRESENTOU PREDOMINANTE. PARA O DESENVOLVIMENTO DO REFERIDO TRABALHO, FORAM UTILIZADOS OS DADOS PRESENTES NO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (DATASUS). OS DADOS FORAM REUNIDOS EM 2020, ONDE AS INFORMAÇÕES COLETADAS UTILIZARAM A MORTALIDADE HOSPITALAR POR LOCAL DE RESIDÊNCIA, TENDO COMO ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA O NORDESTE BRASILEIRO. COMO CRITÉRIO DE INCLUSÃO EM RELAÇÃO AO CAPÍTULO — CID-10, UTILIZOU-SE A PALAVRA NEOPLASIA, E EM RELAÇÃO À LISTA DE MORBIDADE CID-10, FOI SELECIONADA A OPÇÃO NEOPLASIAS MALIGNAS DE ESÔFAGO. FORAM AVALIADOS AMBOS OS SEXOS, COM FAIXA ETÁRIA EQUIVALENTE A 60 ANOS OU MAIS. EM RELAÇÃO À COR E ESTADO CIVIL, FORAM AVALIADOS TODAS AS CATEGORIAS. DOS RESULTADOS OBTIDOS, OBSERVOU-SE QUE O MAIOR NÚMERO DE MORTES DECORRENTES DO CÂNCER DE ESÔFAGO FOI O ESTADO DA BAHIA, CONTABILIZANDO 2 700 DE 2010 A 2018, SEGUIDO PELO ESTADO DE PERNAMBUCO, COM 2 485. EM CONTRAPARTIDA, SERGIPE APRESENTOU O MENOR NÚMERO DE MORTES. EM RELAÇÃO AO SEXO, EM TODOS OS ESTADOS DO NORDESTE, O MASCULINO FOI O MAIS ACOMETIDO.