O ESTUDO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL É NECESSÁRIO PELA SUA CAPACIDADE DE INVIABILIZAR A EDIFICAÇÃO DE DETERMINADOS EMPREENDIMENTOS. ESSA ANÁLISE É FEITA NA ETAPA DE ORÇAMENTAÇÃO, ONDE É FEITA A PREVISÃO DE CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS, ASSIM COMO A DETERMINAÇÃO DO LUCRO REQUERIDO. MESMO QUE SEJA UM VALOR ESTIMADO, UM BOM ORÇAMENTO FORNECE VALORES MUITO PRÓXIMOS DO QUE EFETIVAMENTE SERÁ GASTO. CONSIDERANDO OBRAS PÚBLICAS, QUANDO ESSA ETAPA É NEGLIGENCIADA, SEJA PELO USO DE COMPOSIÇÕES INADEQUADAS E INCOMPLETAS, PELO DESAJUSTE DA DEFASAGEM DE TEMPO ENTRE O PERÍODO DO ORÇAMENTO E DA EXECUÇÃO DA OBRA, OU PELA DESPREZO DE CARACTERÍSTICAS LOCAIS, OCORRE A EXISTÊNCIA DE CUSTOS SUBESTIMADOS OU SUPERESTIMADOS, IMPLICANDO EM OBRAS INACABADAS, ADITIVOS CONTRATUAIS, LICITAÇÕES DESERTAS, QUALIDADE DEFICIENTE, SOBREPREÇO E SUPERFATURAMENTO. DESSA FORMA, ESSA PESQUISA BUSCA ANALISAR OS IMPACTOS GERADOS NO USO DE ORÇAMENTO INADEQUADO E REALIZADO EM PERÍODO DIFERENTE DA EXECUÇÃO DA OBRA, ATRAVÉS DA ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE PREÇOS DO ORÇAMENTO DO PROJETO DE UMA ESCOLA EM SÃO JOSÉ DO SABUGI-PB. FOI POSSÍVEL INFERIR UMA AUMENTO DE APROXIMADAMENTE 20% DO VALOR TOTAL DA OBRA, CONSIDERANDO UMA DEFASAGEM DE 22 MESES ENTRE OS ORÇAMENTOS. ALÉM DA HIPÓTESE DO ACOMPANHAMENTO DA INFLAÇÃO, A ALTA DO VALOR PODE SER ATRIBUÍDA À OCORRÊNCIA DA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS QUE INTERFERIU DIRETAMENTE NA PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL.