Artigo Anais do I CONEIL

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-92-4

MEMÓRIA E LINGUAGEM A PARTIR DE DADOS DE UM SUJEITO COM PARKINSON

Palavra-chaves: LINGUAGEM, COGNIÇÃO, MEMÓRIA, PARKINSON, Comunicação Oral (CO) AT 05: Linguagem e cognição: diálogos em perspectivas
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COMO PONTO DE PARTIDA DO ESTUDO, CONSIDERA-SE A LINGUAGEM NAS DIMENSÕES CONTEXTUAIS, SOCIAIS, SUBJETIVAS, EM QUE ATUAM E SE CONSTITUEM COMO SUJEITO PARA ANALISAR O CONTEXTO DA DOENÇA DO PARKINSON, POIS O INDIVÍDUO APRESENTA COMPROMETIMENTO NA COGNIÇÃO, SUBLINHANDO QUESTÕES DE MEMÓRIA E LINGUAGEM. SOB ESSE PRISMA, ESTE TRABALHO OBJETIVA A ANÁLISE DO EFEITO DE PRÁTICAS ENUNCIATIVO-DISCURSIVAS EM UM SUJEITO COM PARKINSON COM A FINALIDADE DE OBSERVAR COMO ASPECTOS QUE ENVOLVEM O LETRAMENTO INTERFEREM NA COGNIÇÃO E PODEM CONTRIBUIR COM A INSERÇÃO SOCIAL E LINGUÍSTICA DESSE SUJEITO. O REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO TEM FUNDAMENTAÇÃO NA NEUROLINGUÍSTICA DISCURSIVA QUE SUBSIDIA A ORIENTAÇÃO ENUNCIATIVO-DISCURSIVA E GUIA METODOLOGICAMENTE UMA ABORDAGEM DE CARÁTER QUALITATIVO POR MEIO DO ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL. O SUJEITO PARTICIPANTE É IDENTIFICADO NA PESQUISA PELA SIGLA ED, SUÍÇO, 68 ANOS, CASADO, COM DIAGNÓSTICO MÉDICO DE DOENÇA DE PARKINSON DESDE OS 51 ANOS, MAS QUE APRESENTA SINTOMAS DESDE OS 46 ANOS DE IDADE. ED POSSUI NÍVEL SUPERIOR INCOMPLETO (INICIOU O CURSO DE LETRAS E NÃO CONCLUIU POR SENTIR DIFICULDADES, ALGUMAS DELAS RELACIONADAS AOS EFEITOS COLATERAIS DOS MEDICAMENTOS UTILIZADOS PARA A DA, COMO SONOLÊNCIA, E TAMBÉM POR DIFICULDADES DE MEMÓRIA), DESENVOLVE POR HOBBIE ATIVIDADES DE CARPINTARIA. É CURIOSO, INTELIGENTE, TEM GRANDE EXPERIÊNCIAS EM VIAGENS PELO MUNDO E MORA NO BRASIL HÁ VINTE ANOS. OS DADOS FORAM COLETADOS NO LABORATÓRIO DE PESQUISA E ESTUDO EM NEUROLINGUÍSTICA (LAPEN), NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA, CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA, POR MEIO DE INTERAÇÕES EM ACOMPANHAMENTOS INDIVIDUAIS E EM GRUPO, PERMEADAS DE CONVERSAS, TROCAS DE EXPERIÊNCIAS, ATIVIDADES DIVERSIFICADAS, LEITURAS E PRODUÇÕES TEXTUAIS. 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A COLETA DE DADOS PARA TAIS FINS CONFIGURA-SE EM MEIO À INTERLOCUÇÃO, PARA POSSIBILITAR O EXAME DOS PORMENORES E MARCAS INDIVIDUAIS, POR MEIO DE GRAVAÇÕES EM ÁUDIO, REGISTROS EM FOTOGRAFIAS, FILMAGENS, COLETA DE PRODUÇÕES, PERMITINDO BUSCAR EXPLICAÇÕES, MAIS DO QUE TENTAR ENCONTRAR EVIDÊNCIAS PARA TEORIAS EXISTENTES, PERMITINDO ANALISAR AS VARIAÇÕES CONCERNENTES À LINGUAGEM E À MEMÓRIA AO LONGO DE UM PERÍODO. POR MEIO DAS PISTAS E DO DIÁLOGO ENTRE PESQUISADORES E SUJEITO, FOI POSSÍVEL PERCEBER O DESENVOLVIMENTO DE IMPLEMENTAÇÕES QUE ERAM DESAFIADORAS PARA A LINGUAGEM E MEMÓRIA DE ED. POR MEIO DAS INTERAÇÕES, ED FOI ESTIMULADO A EXPLORAR ACONTECIMENTOS DO SEU DIA-A-DIA, ALÉM DISSO, MOMENTOS MARCANTES TANTO DO PRESENTE COMO DO PASSADO, TRABALHANDO ASSIM UMA DIVERSIDADE DE INFORMAÇÕES. A PARTIR DAS ATIVIDADES E DAS SITUAÇÕES INTERATIVAS FOI POSSÍVEL ESTABELECER O DIÁLOGO ENTRE PESQUISADOR E SUJEITO, EM UMA PRÁTICA REVELADORA DE PROCESSOS DE SIGNIFICAÇÃO. NESSE SENTIDO, OBSERVOU-SE QUE ED AMPLIA SEUS LEQUE DE POSSIBILIDADES AO ATUAR ATIVAMENTE NA ORALIDADE E NA ESCRITA, ALÉM DE BENEFICIAR A MANUTENÇÃO DE SUA MEMÓRIA. DE ACORDO OS RESULTADOS ENCONTRADOS, COMPREENDE-SE QUE A LINGUAGEM É FATOR QUE PRECISA SER CONSIDERADO E EXPLORADO NOS CASOS DE DOENÇA DE PARKINSON. ATRAVÉS DAS INTERAÇÕES, O SUJEITO ED CONSEGUIU DESENVOLVER AS ATIVIDADES PROPOSTAS, OBTENDO MELHORAS IMPORTANTES NOS ASPECTOS LINGUÍSTICOS, ELEVANDO ASSIM SUAS POSSIBILIDADES DE INTERLOCUÇÃO AO LONGO DO TEMPO. AS ATIVIDADES REALIZADAS POSSIBILITARAM AVANÇOS NA MANUTENÇÃO DA MEMÓRIA DE ED DE FORMA A APONTAR QUE MEMÓRIA E LINGUAGEM ‘(INTER)ATUAM’ DE MODO SIGNIFICATIVO “COMO PROCESSOS DE CONHECIMENTO, PORQUE A LINGUAGEM NÃO É SOMENTE UM INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO, ELA É UM INSTRUMENTO SOCIALIZADOR, UM MEDIADOR DAS RELAÇÕES ENTRE O SER HUMANO E O MUNDO” (SAMPAIO, 2015, P. 407). NESSAS CIRCUNSTÂNCIAS NOVOS ELOS SÃO ESTABELECIDOS, POIS “APESAR DAS ALTERAÇÕES COGNITIVAS, A INTERVENÇÃO LINGUÍSTICA EFICAZ CONTRIBUI NA REABILITAÇÃO DA LINGUAGEM DOS SUJEITOS COM PARKINSON” (SILVA, BARBOSA E SAMPAIO, 2019, P. 1507), SUBLINHANDO QUE O DIAGNÓSTICO DE UMA DOENÇA CRÔNICA E PROGRESSIVA NÃO É UM IMPEDIMENTO PARA O INDIVÍDUO SE DESENVOLVER. AO TRILHAR AS QUESTÕES DE LINGUAGEM E MEMÓRIA NA DOENÇA DE PARKINSON É POSSÍVEL ANALISAR OS FENÔMENOS COGNITIVOS COMO PROCESSOS ATIVOS, QUE DEVEM SER UM PONTO DE PARTIDA PARA A AMPLIAÇÃO DO LEQUE DE POSSIBILIDADES DENTRO DE NOVOS PADRÕES DE NORMALIDADE, QUE ESTÃO ALÉM DE UMA POSSÍVEL REABILITAÇÃO, POIS HÁ UMA RELAÇÃO ENTRE AS INTERAÇÕES DO SUJEITO E A DINÂMICA DO FUNCIONAMENTO CEREBRAL PARA SUPRIR AS FUNÇÕES DEFICITÁRIAS. NESSE SENTIDO, A AVALIAÇÃO E A INTERVENÇÃO LINGUÍSTICA EFICAZES COLABORAM PARA A ANÁLISE DA LINGUAGEM DOS SUJEITOS, ATÉ MESMO QUANDO SE APRESENTA OBSTÁCULOS, POIS, ESSES OBSTÁCULOS TAMBÉM SÃO REVELADORES E CONSTRUTORES DE NOVAS POSSIBILIDADES DE INTERAÇÃO E CONQUISTAS, FOMENTANDO DISCUSSÕES PARA PROFISSIONAIS E PESQUISADORES NA PRODUÇÃO DE PESQUISA EM DIFERENTES ÁREAS QUE CONTEMPLEM A LINGUAGEM E OS DIÁLOGOS COM OUTRAS TEORIAS."
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Publicado em 17 de novembro de 2020

Resumo

O PRESENTE TRABALHO APRESENTA RESULTADOS OBTIDOS POR MEIO DO ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL DE UM SUJEITO COM DIAGNÓSTICO MÉDICO DE DOENÇA DE PARKINSON (DP). A PESQUISA FOI REALIZADA A PARTIR DE PRÁTICAS ENUNCIATIVO-DISCURSIVAS COM O FOCO NA LINGUAGEM E NA MEMÓRIA. NOS ASPECTOS COGNITIVOS, PORTADORES DE DP APRESENTAM COMPROMETIMENTO NA MEMÓRIA, ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO E, NA LINGUAGEM, É POSSÍVEL PERCEBER LENTIDÃO E REDUÇÃO NO VOLUME DA FALA, ALÉM DE VOZ FRACA E PAUSAS DE CURTA E LONGA DURAÇÃO. AO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO AS DIFICULDADES QUE APRESENTAM, INDAGA-SE: COMO PRÁTICAS SOCIAIS QUE ENVOLVEM INTERAÇÕES, LEITURA E A ESCRITA PODEM CONTRIBUIR PARA MELHORAR ESSAS CAPACIDADES QUE ESTÃO ALTERADAS NESSE SUJEITO? PARA ESCLARECER ESSE QUESTIONAMENTO, O PRESENTE ESTUDO APRESENTA RESULTADOS OBTIDOS ATRAVÉS DE ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL POR MEIO DE PRÁTICAS ENUNCIATIVO-DISCURSIVAS COM O FOCO NA LINGUAGEM E NA MEMÓRIA DE UM SUJEITO COM PARKINSON. 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ESSAS INTERAÇÕES, ESQUEMATIZADAS EM SITUAÇÕES ENUNCIATIVO-DISCURSIVAS, SÃO PROPOSTAS PARA A PESQUISA NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA E INTERVENÇÃO EM NEUROLINGUÍSTICA (CECIN) E QUE TEM COMO SEDE O LAPEN, COM A DEVIDA APROVAÇÃO DO CONSELHO DE ÉTICA E PESQUISA NÚMERO 061210 E CONSENTIMENTO DO SUJEITO ED, ATRAVÉS DA ASSINATURA DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE), COM O INTUITO DE OPORTUNIZAR UM AMBIENTE DINÂMICO, DE INTERAÇÃO ENTRE PESQUISADORES, SUJEITOS E FAMILIARES. NO DECORRER DO ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL, FORAM DESENVOLVIDAS ATIVIDADES COM ED BUSCANDO COMPREENDER QUESTÕES QUE ENVOLVEM A LINGUAGEM E A MEMÓRIA. A COLETA DE DADOS PARA TAIS FINS CONFIGURA-SE EM MEIO À INTERLOCUÇÃO, PARA POSSIBILITAR O EXAME DOS PORMENORES E MARCAS INDIVIDUAIS, POR MEIO DE GRAVAÇÕES EM ÁUDIO, REGISTROS EM FOTOGRAFIAS, FILMAGENS, COLETA DE PRODUÇÕES, PERMITINDO BUSCAR EXPLICAÇÕES, MAIS DO QUE TENTAR ENCONTRAR EVIDÊNCIAS PARA TEORIAS EXISTENTES, PERMITINDO ANALISAR AS VARIAÇÕES CONCERNENTES À LINGUAGEM E À MEMÓRIA AO LONGO DE UM PERÍODO. POR MEIO DAS PISTAS E DO DIÁLOGO ENTRE PESQUISADORES E SUJEITO, FOI POSSÍVEL PERCEBER O DESENVOLVIMENTO DE IMPLEMENTAÇÕES QUE ERAM DESAFIADORAS PARA A LINGUAGEM E MEMÓRIA DE ED. POR MEIO DAS INTERAÇÕES, ED FOI ESTIMULADO A EXPLORAR ACONTECIMENTOS DO SEU DIA-A-DIA, ALÉM DISSO, MOMENTOS MARCANTES TANTO DO PRESENTE COMO DO PASSADO, TRABALHANDO ASSIM UMA DIVERSIDADE DE INFORMAÇÕES. A PARTIR DAS ATIVIDADES E DAS SITUAÇÕES INTERATIVAS FOI POSSÍVEL ESTABELECER O DIÁLOGO ENTRE PESQUISADOR E SUJEITO, EM UMA PRÁTICA REVELADORA DE PROCESSOS DE SIGNIFICAÇÃO. NESSE SENTIDO, OBSERVOU-SE QUE ED AMPLIA SEUS LEQUE DE POSSIBILIDADES AO ATUAR ATIVAMENTE NA ORALIDADE E NA ESCRITA, ALÉM DE BENEFICIAR A MANUTENÇÃO DE SUA MEMÓRIA. DE ACORDO OS RESULTADOS ENCONTRADOS, COMPREENDE-SE QUE A LINGUAGEM É FATOR QUE PRECISA SER CONSIDERADO E EXPLORADO NOS CASOS DE DOENÇA DE PARKINSON. ATRAVÉS DAS INTERAÇÕES, O SUJEITO ED CONSEGUIU DESENVOLVER AS ATIVIDADES PROPOSTAS, OBTENDO MELHORAS IMPORTANTES NOS ASPECTOS LINGUÍSTICOS, ELEVANDO ASSIM SUAS POSSIBILIDADES DE INTERLOCUÇÃO AO LONGO DO TEMPO. AS ATIVIDADES REALIZADAS POSSIBILITARAM AVANÇOS NA MANUTENÇÃO DA MEMÓRIA DE ED DE FORMA A APONTAR QUE MEMÓRIA E LINGUAGEM ‘(INTER)ATUAM’ DE MODO SIGNIFICATIVO “COMO PROCESSOS DE CONHECIMENTO, PORQUE A LINGUAGEM NÃO É SOMENTE UM INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO, ELA É UM INSTRUMENTO SOCIALIZADOR, UM MEDIADOR DAS RELAÇÕES ENTRE O SER HUMANO E O MUNDO” (SAMPAIO, 2015, P. 407). NESSAS CIRCUNSTÂNCIAS NOVOS ELOS SÃO ESTABELECIDOS, POIS “APESAR DAS ALTERAÇÕES COGNITIVAS, A INTERVENÇÃO LINGUÍSTICA EFICAZ CONTRIBUI NA REABILITAÇÃO DA LINGUAGEM DOS SUJEITOS COM PARKINSON” (SILVA, BARBOSA E SAMPAIO, 2019, P. 1507), SUBLINHANDO QUE O DIAGNÓSTICO DE UMA DOENÇA CRÔNICA E PROGRESSIVA NÃO É UM IMPEDIMENTO PARA O INDIVÍDUO SE DESENVOLVER. AO TRILHAR AS QUESTÕES DE LINGUAGEM E MEMÓRIA NA DOENÇA DE PARKINSON É POSSÍVEL ANALISAR OS FENÔMENOS COGNITIVOS COMO PROCESSOS ATIVOS, QUE DEVEM SER UM PONTO DE PARTIDA PARA A AMPLIAÇÃO DO LEQUE DE POSSIBILIDADES DENTRO DE NOVOS PADRÕES DE NORMALIDADE, QUE ESTÃO ALÉM DE UMA POSSÍVEL REABILITAÇÃO, POIS HÁ UMA RELAÇÃO ENTRE AS INTERAÇÕES DO SUJEITO E A DINÂMICA DO FUNCIONAMENTO CEREBRAL PARA SUPRIR AS FUNÇÕES DEFICITÁRIAS. NESSE SENTIDO, A AVALIAÇÃO E A INTERVENÇÃO LINGUÍSTICA EFICAZES COLABORAM PARA A ANÁLISE DA LINGUAGEM DOS SUJEITOS, ATÉ MESMO QUANDO SE APRESENTA OBSTÁCULOS, POIS, ESSES OBSTÁCULOS TAMBÉM SÃO REVELADORES E CONSTRUTORES DE NOVAS POSSIBILIDADES DE INTERAÇÃO E CONQUISTAS, FOMENTANDO DISCUSSÕES PARA PROFISSIONAIS E PESQUISADORES NA PRODUÇÃO DE PESQUISA EM DIFERENTES ÁREAS QUE CONTEMPLEM A LINGUAGEM E OS DIÁLOGOS COM OUTRAS TEORIAS.

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