ESTE ARTIGO TEM POR FINALIDADE DISCUTIR COMO AS METÁFORAS DA ECONOMIA SE PROJETAM NO DISCURSO ACADÊMICO POR MEIO DE MAPEAMENTOS COGNITIVOS DE UNIDADES TERMINOLÓGICAS POLISSÊMICAS EMPREGADAS NESSA ESFERA DISCURSIVA. A LINGUÍSTICA COGNITIVA TEM AVANÇADO EM DISCUSSÕES SOBRE COMO A METÁFORA REVELA SUA COMPREENSÃO EM DIVERSOS DOMÍNIOS DO CONHECIMENTO HUMANO. EM NOSSA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO, ESTUDAMOS COMO SE PROCESSAM OS TERMOS METAFÓRICOS DA ECONOMIA NA LINGUAGEM JORNALÍSTICA. NO DOUTORAMENTO (EM SUA FASE FINAL), PERSCRUTAMOS OS DOMÍNIOS-FONTE DOS TERMOS DESSA ÁREA DE CONHECIMENTO UTILIZADOS PELOS ECONOMISTAS EM GÊNEROS TEXTUAIS ACADÊMICOS, TAIS COMO ARTIGOS CIENTÍFICOS, DISSERTAÇÕES DE MESTRADO E TESES DE DOUTORAMENTO (USP E UNICAMP), QUE NEM SEMPRE COINCIDEM COM OS TERMOS EMPREGADOS PELO JORNALISMO ECONÔMICO. NOTAMOS, POR EXEMPLO, A FORTE INCLINAÇÃO DESSES VOCÁBULOS ESPECIALIZADOS DE SE PROJETAREM EM DOMÍNIOS-FONTE RELACIONADOS À BIOLOGIA E À FÍSICA. EM TEMPOS DE PANDEMIA DA COVID-19, “FRAMES” DA GUERRA E DO CENÁRIO DA MEDICINA REVELAM COMO NA ATUALIDADE ESSAS ANALOGIAS SÃO MAPEADAS, CONFUNDINDO-SE, NÃO RARAMENTE, O SENTIDO LITERAL COM O METAFÓRICO, AO SE PERSONIFICAR O “CORONAVÍRUS”, POR EXEMPLO, COMO UM INIMIGO DA SAÚDE E DA ECONOMIA EM DIVERSOS NÍVEIS DE DISCURSO.