RODRIGUES, Letícia Santos. Antroponímia neológica e os esquemas construcionais. Anais do I CONEIL... Campina Grande: Realize Editora, 2020. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/72034>. Acesso em: 21/11/2024 09:49
NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DESENVOLVIDOS EM LINGUÍSTICA COGNITIVA, INTENTOU-SE DEPREENDER OS ESQUEMAS CONSTRUCIONAIS ACIONADOS PELOS UTENTES ‒ A PARTIR DAS CONSIDERAÇÕES DE BOOIJ (2005; 2007; 2010), GOLDBERG (1995; 2013) E OUTROS ‒ NO MOMENTO DA CRIAÇÃO DE PRENOMES NEOLÓGICOS. NESTA PESQUISA FORAM CONSIDERADOS OS FORMATIVOS DE ORIGEM GERMÂNICA ENVOLVIDOS NAS CONSTRUÇÕES DESSES NOVOS PRENOMES TENDO EM CONTA OS ASPECTOS HISTÓRICOS RELACIONADOS À CHEGADA DOS CHAMADOS “POVOS GERMÂNICOS” NA PENÍNSULA IBÉRICA E SEUS DEVIDOS DESDOBRAMENTOS. A METODOLOGIA SE VOLTOU PARA A ANÁLISE DOS TRABALHOS DE RODRIGUES (2016) E RODRIGUES (2019) E DE SEUS RESPECTIVOS CORPORA DATADOS QUE, JUNTOS, SE REFEREM A DADOS DO FINAL DO SÉCULO XIX ATÉ INÍCIO DO SÉCULO XXI. O CRITÉRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE UM PRENOME COMO NEOLÓGICO SE DEU QUANTO À PRESENÇA DESTE EM UM OU EM MAIS DE UM DOS PRINCIPAIS DICIONÁRIOS ONOMÁSTICOS EM LÍNGUA PORTUGUESA, A SABER: NASCENTES (1952), GUÉRIOS (1981) E MACHADO (2003). DENTRE OS RESULTADOS OBTIDOS, FOI POSSÍVEL OBSERVAR QUE O INCREMENTO DA ANTROPONÍMIA NEOLÓGICA SE FORTALECEU, AINDA QUE TIMIDAMENTE, COM O DECORRER DOS ANOS. AINDA, TAMBÉM SE NOTOU A RECORRENTE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS COMPOSICIONAIS BITEMÁTICAS, AO MODO COMO SE ACREDITA TEREM SIDO HERDADAS DOS ANTROPÔNIMOS GERMÂNICOS, CONFIRMANDO A INFLUÊNCIA DESSE MODELO MORFOLEXICAL.