COM O CRESCENTE NÚMERO DE ACESSO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR, CRESCE A PREOCUPAÇÃO COM A PERMANÊNCIA E APRENDIZADO DESSAS PESSOAS. DESTE MODO, É PRECISO DEBATER E REFLETIR A PERMANÊNCIA E APRENDIZADO DESSE ALUNADO. A PARTIR DESSAS CONSIDERAÇÕES, ESTA PESQUISA TEVE COMO OBJETIVO APREENDER AS SIGNIFICAÇÕES CONSTITUÍDAS DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE UM ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA. A ABORDAGEM METODOLÓGICA ADOTADA É DE CUNHO QUALITATIVO, A PARTIR DE UM ESTUDO DE CASO. A CONSTRUÇÃO DOS DADOS EMPÍRICOS DEU-SE POR MEIO DO USO DA ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA, QUE FOI TRANSCRITA E POSTERIORMENTE ANALISADA ATRAVÉS DOS NÚCLEOS DE SIGNIFICAÇÕES. OS RESULTADOS DO ESTUDO MOSTRARAM QUE A INCLUSÃO TEM ACONTECIDO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR, MAS AINDA HÁ MUITAS LACUNAS A SEREM SUPERADAS E, COM ISSO, O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL FICA LIMITADO E COM MUITAS BARREIRAS, AS QUAIS PERPASSAM AS ESTRUTURAS FÍSICAS DAS INSTITUIÇÕES, A FALTA DE MATERIAIS E AS ATITUDINAIS NEGATIVAS. NO CASO EM ANÁLISE, UM GRANDE FACILITADOR NA APRENDIZAGEM FORAM OS COLEGAS DE CLASSE, QUE FAVORECERAM A PERMANÊNCIA DO COLEGA COM DEFICIÊNCIA VISUAL. DESTA FORMA, PÔDE-SE IDENTIFICAR COMO RESULTADO QUE NÃO CABE SÓ AO PROFESSOR A RESPONSABILIDADE DA INCLUSÃO E O APRENDIZADO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA, MAS QUE PROFESSORES, GESTORES, ALUNOS E DEMAIS SERVIDORES PRECISAM TRABALHAR JUNTOS, ARTICULANDO SUAS AÇÕES, PARA QUE ASSIM ACONTEÇA A INCLUSÃO.