A SUSPENSÃO DO CONVÍVIO ESCOLAR DE CRIANÇAS POR CONTA DE UM VÍRUS QUE DISSEMINOU UM CENÁRIO DESOLADOR E MUITAS INCERTEZAS. APARENTA TRATAR-SE DE UMA CONJUNTURA LITERÁRIA FICCIONAL, MAS ESTA É A REALIDADE DE PAIS E PROFESSORES NO ANO DE 2020. A NECESSÁRIA RESSIGNIFICAÇÃO DE ATUAÇÃO COM AS AÇÕES EDUCATIVAS POR MEIO DIGITAL, DEMONSTROU SUA AMPLA ACEITAÇÃO E FACILIDADES NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, MAS QUANTO À EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA? COM SUA IDENTIDADE PRÓPRIA, SUA FUNDAMENTAÇÃO NO CUIDAR E NO EDUCAR, NOS LAÇOS, NAS PROXIMIDADES. DIVERSOS DILEMAS. PASSADOS SETE MESES, AS ESCOLAS APONTAM PARA UM RETORNO AS ATIVIDADES, AINDA COM EXISTÊNCIA DO VÍRUS E SEM PROTEÇÃO VACINAL. AS RECOMENDAÇÕES DAS AUTORIDADES APONTAM PARA PERMANÊNCIA DA EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA EM ESPAÇOS ABERTOS E AMPLOS, COMO JARDINS, QUADRAS, CAMPOS DE AREIA EM QUE HAJA VENTILAÇÃO NATURAL. EIS A QUESTÃO: ESTRUTURA PRECÁRIA DAS ESCOLAS INFANTIS PÚBLICAS, FORMAÇÃO DOCENTE ARREIGADA AS SALAS DE REFERÊNCIA. MUDANÇAS SERÃO EXIGIDAS DO ESTADO E DOS PROFESSORES, E JÁ ESTÃO ACONTECENDO. ESSE ESTUDO OBJETIVA DIALOGAR SOBRE ESSE PROCESSO DE DESLOCAMENTO DAS SALAS DE REFERÊNCIA PARA O AR LIVRE E AS IMPLICAÇÕES DISSO PARA MUDANÇAS FIXAS NAS PRÁTICAS DE PROFESSORES DA INFÂNCIA NO PERÍODO PÓS- PANDEMIA ESSE ESTUDO SE APOIA NAS DISCUSSÕES DE TIRIBA (2010), CAMPOS ET.AL(2020), BARROS (2018,) FLEURY; SILVA (2019), TOMÉ (2020). OS RESULTADOS APONTAM AS BENESSES DA PERMANÊNCIA DAS CRIANÇAS EM ÁREAS ABERTAS, PRINCIPALMENTE PARA SAÚDE, DO CONTATO COM A NATUREZA E DO SURGIMENTO DE NOVAS PRÁTICAS, SEM, CONTUDO DELIMITAR QUE DE FATO ESSAS MUDANÇAS OCORRERÃO.