A MODERNIDADE SE TORNOU TEMA EM DIVERSOS AUTORES. NA OBRA DO FILÓSOFO E SOCIÓLOGO ALEMÃO GEORG SIMMEL (1858-1918), FOI COMO UM PANO DE FUNDO DE SUAS ANÁLISES, PRINCIPALMENTE, NO QUE TANGE À MERCANTILIZAÇÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS. EM SUA OBRA PRINCIPAL “A FILOSOFIA DO DINHEIRO”, SIMMEL ESBOÇA UMA INTERPRETAÇÃO DA MODERNIDADE COMO TRAGÉDIA. ISTO PELO FATO DE, NAS MÍNIMAS RELAÇÕES, O HOMEM TER ATRIBUÍDO UM PREÇO OU VALOR. NESTE CONTEXTO, A ANÁLISE SE JUSTIFICA POR PODERMOS PENSAR OS EFEITOS DA MERCANTILIZAÇÃO SOBRE A EDUCAÇÃO E, LOGO, A EDUCAÇÃO COMO TRAGÉDIA. ASSIM, O OBJETIVO DESTE TRABALHO CONSTITUI-SE NA CRÍTICA SIMMELIANA A UMA MODERNIDADE QUE SE FUNDOU NA PRODUÇÃO E AQUISIÇÃO DE RIQUEZAS E QUE, NO ENTANTO, ABANDONOU A PREOCUPAÇÃO COM O HUMANO. O PERCURSO METODOLÓGICO FOI REALIZADO ATRAVÉS DA ANÁLISE DE ALGUMAS OBRAS DE SIMMEL QUE SERVEM DE REFERÊNCIA PARA A TEMÁTICA PROPOSTA. E, COMO RESULTADO DE TAL PERCURSO, PODEMOS CONCLUIR QUE O FILÓSOFO TRAZ UMA CRÍTICA INCISIVA A RESPEITO DO PAPEL DA EDUCAÇÃO NA MODERNIDADE. DE TAL MODO, QUANDO PROBLEMATIZAMOS QUE EDUCAR ENVOLVE MAIS QUE ELEMENTOS COMERCIALIZÁVEIS (CONTEÚDOS, TÉCNICAS E HABILITAÇÕES), ENCONTRAMOS EM SUA FILOSOFIA UMA BUSCA POR UMA CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA QUE CONTEMPLE OUTRAS DIMENSÕES DO EXISTIR HUMANO. LOGO, A EDUCAÇÃO DEVE-SE PAUTAR NO DESENVOLVIMENTO DE TAIS INSTÂNCIAS DO EXISTIR. DISTO, PODEMOS EXTRAIR UMA ORIENTAÇÃO DE VALORAÇÃO QUALITATIVA NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO, ALÉM DISSO, PROBLEMATIZAMOS A ESCOLA, AS RELAÇÕES PEDAGÓGICAS, O CURRÍCULO ENTRE OUTRAS INSTÂNCIAS EDUCATIVAS QUE SOFREM COM OS EFEITOS APONTADOS PELA “FILOSOFIA DO DINHEIRO”.