ESTE ARTIGO CONTEMPLA DISCUSSÕES REALIZADAS A PARTIR DE UMA PESQUISA DESENVOLVIDA NUMA ESCOLA PÚBLICA E DO CAMPO DO INTERIOR DA PARAÍBA, MEDIANTE O COMPONENTE CURRICULAR PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL, DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA UFPB – CAMPUS III. PENSAR NA LITERATURA INFANTIL E SUAS INTERFACES NO ESPAÇO ESCOLAR REQUER A REFLEXÃO ACERCA DE COMO ESTÃO SENDO CONDUZIDAS AS EXPERIENCIAÇÕES DA PALAVRA LITERÁRIA, BEM COMO OS PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS QUE ORIENTAM SUA PRÁTICA. ASSIM, SERÁ POSSÍVEL ENTENDER COMO A LITERATURA INFANTIL É CONCEBIDA, OU SEJA, SE É TIDA COMO ESPAÇO DE POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS, DE EXPANSÃO DE HORIZONTES DO SUJEITO LEITOR, COMO ARTEFATO CULTURAL QUE POTENCIALIZA O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO, OU SE É CONCEBIDA COMO PRETEXTO PARA FORMAÇÃO CONTEUDISTA, QUE CONTEMPLA E SE REDUZ AO REFORÇO DE HABILIDADES LINGUÍSTICAS. PARA QUE TAL COMPREENSÃO FOSSE EFETIVADA, OPTOU-SE POR UMA PESQUISA DE CARÁTER DIALÉTICO NA BUSCA POR ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE SUJEITO E OBJETO E, NESSA RELAÇÃO, ENCONTRAR CONTRADIÇÕES. COMO SUJEITOS, TEM-SE UMA PROFESSORA DE UMA TURMA MULTISERIADA DE 1º E 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E 7 DISCENTES. PARA A COLETA DE DADOS, FORAM UTILIZADAS A OBSERVAÇÃO DA TURMA E APLICAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO COM QUESTÕES ABERTAS PARA A DOCENTE. COMO RESULTADOS, FICOU EVIDENTE QUE AS ABORDAGENS TEÓRICO-METODOLÓGICAS SE APRESENTAM FRAGILIZADAS, UMA VEZ QUE CONCEBEM A LITERATURA INFANTIL COMO INSTRUMENTO DE REFORÇAMENTO DE DETERMINADAS HABILIDADES LINGUÍSTICAS E CONTEUDISTAS, AFASTANDO OS LEITORES DE VIVENCIAREM O TEXTO LITERÁRIO EM SUA INTEIREZA.