O FUNK E O RAP, GÊNEROS REPRESENTATIVOS PARA OS JOVENS NAS PERIFERIAS BRASILEIRAS, MUITAS VEZES SÃO ALVOS DE REPRESSÃO PELOS DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE DESDE SEUS PROCESSOS DE NACIONALIZAÇÃO ATÉ A ATUALIDADE. LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO ESTE CONTEXTO, O PRESENTE ARTIGO VISA DIALOGAR ACERCA DOS REFLEXOS DA CRIMINALIZAÇÃO DE EXPRESSÕES CULTURAIS DA PERIFERIA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR E NA EDUCAÇÃO FORMAL. DE FORMA MAIS ESPECÍFICA, BUSCOU-SE AVERIGUAR OS IMPACTOS NAS VIVÊNCIAS DE APRENDIZAGEM DE MORADORES DA PERIFERIA QUANDO RECAEM SOB ELES ESTIGMAS REFERENTES AS SUAS IDENTIDADES CULTURAIS NA SOCIEDADE E TAMBÉM NA ESCOLA. PARA TANTO, REALIZOU-SE UMA PESQUISA NATUREZA QUALITATIVA E DESCRITIVA ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO ONLINE ENTRE OS DIAS 10/04/2020 E 13/04/2020, NO QUAL OS/AS COLABORADORES/AS TIVERAM QUE IDENTIFICAR O ESTILO MUSICAL CORRESPONDENTE A TRECHOS DE SETE (7) MÚSICAS, ORIUNDAS DO FUNK, RAP, SERTANEJO, ROCK, FORRÓ, POP E MPB. OS DADOS OBTIDOS EM FUNÇÃO DAS 112 RESPOSTAS VÁLIDAS DÃO DESTAQUE AO FUNK E AO RAP COMO AS ALTERNATIVAS DE ESCOLHA DE UM NÚMERO SIGNIFICATIVO DA AMOSTRA EM PRATICAMENTE TODAS AS QUESTÕES, MESMO QUANDO A MÚSICA ERA ORIGINÁRIA DE OUTRO SEGMENTO MUSICAL. DAS SETE QUESTÕES ANALISADAS, EM SOMENTE UMA O FUNK E O RAP NÃO SOMARAM GRANDES PORCENTAGENS. A ANÁLISE ENFATIZA O QUE COMUMENTE A SOCIEDADE ESPERA PELAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS PERIFÉRICAS. EXPRESSADAS, NESSE CASO, PELA PERCEPÇÃO NEGATIVA EM RELAÇÃO AO CONTEÚDO ABORDADO EM SUAS PRODUÇÕES.