COM A CHEGADA DOS PROCESSOS INCLUSIVOS, MUITAS ESCOLAS PRECISARAM REORGANIZAR SEUS CURRÍCULOS PARA QUE PUDESSEM OFERECER AOS SEUS ESTUDANTES, UM PROCESSO DE APRENDIZAGEM QUE NÃO EXCLUÍSSE O ACESSO DESTES AO CONHECIMENTO DE FORMA INTEGRAL. EDUCAÇÃO INTEGRAL VAI ALÉM DE ENSINAR CONTEÚDOS, ORGANIZADOS EM DISCIPLINAS, E DE ACORDO COM O DOCUMENTO DA UNESCO “EDUCAÇÃO: UM TESOURO A DESCOBRIR”, ORGANIZADO POR DELORS (2012), FUNDAMENTA-SE EM QUATRO PILARES: APRENDER A FAZER, APRENDER A CONHECER, APRENDER A SER E APRENDER A CONVIVER. CONTUDO, OS PROCESSOS INCLUSIVOS PROPORCIONAM A TODOS QUE APRENDAM JUNTOS, QUE DESENVOLVAM HABILIDADES E COMPETÊNCIAS SÓCIO EMOCIONAIS, MAS NÃO PODE EXCLUIR NINGUÉM NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS COM AUXÍLIO DOS CONTEÚDOS PROPOSTOS PELAS DISCIPLINAS, SEJA DE FORMA FRAGMENTADA OU UNIFICADOS EM UMA REDE DE SABERES INTERDISCIPLINAR. ENTENDENDO ESSA CARACTERÍSTICA MULTIDIMENSIONAL HUMANA, NÃO PODEMOS DESCARTAR OS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM ESCOLAR QUE LEVA AO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DO SER. NESTE SENTIDO, AS BASES DE ALGUMAS APRENDIZAGENS ESCOLARES COMO A AQUISIÇÃO DE LÍNGUA ESCRITA E A MATEMÁTICA NECESSITAM DE BASES MOTORAS, QUE EM ESTUDANTES QUE TRAZEM UM QUADRO DE PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA, SÃO DIFERENTES DE ESTUDANTES QUE NÃO A POSSUEM, POIS A PARALISIA CEREBRAL TRAZ UM COMPROMETIMENTO MOTOR. TEMOS COMO OBJETIVO COMPREENDER DE QUAL FORMA A EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA PODE CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DE ESTUDANTES COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA. OPTAMOS PELA METODOLOGIA QUALITATIVA BIBLIOGRÁFICA, EMBASADA EM TEÓRICOS COMO LE BOULCH (1985), SILVA (2011), FREIRE (2017), ENTRE OUTROS, PARA JUSTIFICAR AS CONTRIBUIÇÕES NOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM.