ESTE TEXTO RELATA UMA EXPERIÊNCIA COM A LITERATURA JUVENIL EM DUAS TURMAS DE 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM UMA ESCOLA DA REDE PRIVADA, EM ARAPIRACA – AL, DURANTE O ANO LETIVO DE 2019. A PROPOSTA AQUI APRESENTADA SURGE DA INQUIETAÇÃO DE COMO, A PARTIR DA MEDIAÇÃO DE LEITURA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA, É POSSÍVEL COLABORAR NA CONSTITUIÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS E SUJEITOS ATIVOS. COM BASE NO QUE É PROPOSTO PELA BNCC (2018), SOBRE O DESENVOLVIMENTO E GARANTIA DO INTERESSE PELA LEITURA, E NO CONTATO COM O TEXTO, ANALISADO POR OLIVEIRA (2008), A PRÁTICA REALIZADA OBJETIVOU UMA EXPERIÊNCIA SIGNIFICATIVA COM A OBRA SONHAR É POSSÍVEL?, DE GISELDA LAPORTA NICOLELIS, QUE FOSSE ALÉM DA LEITURA OBRIGATÓRIA, QUE OS SUJEITOS ENVOLVIDOS TIVESSEM ESPAÇO DE FALA PARA COLOCAR SUAS IMPRESSÕES, E ATÉ PARTICIPASSEM NA ESCOLHA DE COMO ESSA OBRA SERIA COBRADA, UMA VEZ QUE NÃO PODEMOS FUGIR DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO. NA TENTATIVA DE CHAMAR ATENÇÃO PARA O TEXTO E INSTIGAR A CONTINUAÇÃO DA LEITURA, OS ALUNOS FORAM PROVOCADOS A PRODUZIR UMA FANFIC – CONCEDENDO-LHES O PODER DE MODIFICAR A HISTÓRIA ORIGINAL. PENSOU-SE QUE ESSA PRÁTICA SERIA UMA FORMA DE INCENTIVAR A PRODUÇÃO TEXTUAL E IMPULSIONAR O PROTAGONISMO. DURANTE O PROCESSO, FOI POSSÍVEL CONSTATAR QUE ABRIR ESPAÇO PARA A PARTICIPAÇÃO DO ALUNO COLABOROU PARA UMA EXPERIÊNCIA SIGNIFICATIVA COM A OBRA ESCOLHIDA E QUE A LITERATURA, ALÉM DE PROPORCIONAR PRAZER AO LEITOR, PODE DESPERTAR SENTIMENTOS E TRAZER A PERCEPÇÃO DE MUNDO.