O OBJETIVO DESTE ARTIGO É APRESENTAR COMO FOI O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO
À LOGÍSTICA NAVAL (ILN), QUE PASSOU A FAZER PARTE DO CURRÍCULO DA ESCOLA NAVAL (EN), A PARTIR DE
2016. O ESTUDO É TEÓRICO-DESCRITIVO, DE CUNHO QUALITATIVO, COM PESQUISAS BIBLIOGRÁFICA E
DOCUMENTAL. A SEGUINTE QUESTÃO DE PESQUISA É APRESENTADA: EM QUE MEDIDA A ADOÇÃO DA DISCIPLINA
DE ILN CONTRIBUIRÁ PARA UMA MELHOR FORMAÇÃO DOS OFICIAIS DA MARINHA ORIUNDOS DA EN DE ACORDO
COM O PERFIL DESEJADO? AO ASSUMIRMOS A TAREFA DE CONSTRUIR UMA DISCIPLINA DO ZERO, E PARA UMA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MILITAR, CUJO FOCO DEVERIA SER A MARINHA, OU SEJA, O OBJETIVO CENTRAL
DEVERIA SER A LOGÍSTICA NAVAL, ALGUNS PONTOS MERECEM DESTAQUE: (I) O POUCO TEMPO DE SALA DE AULA
DISPONIBILIZADO PARA A NOVA DISCIPLINA (APENAS 33 HORAS-AULA); (II) OBRIGATORIEDADE DAS AVALIAÇÕES
COM GRAUS SOMATIVOS AO FINAL DA CARGA DE CONTEÚDOS; (III) A FORMAÇÃO EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL
DO AUTOR E A SUA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL; (IV) O USO DE CASOS LOGÍSTICOS REAIS E APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA; (V) O DISCENTE NO CENTRO DA RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM. A CONCLUSÃO NÃO É FÁCIL,
QUANDO PRETENDEMOS INCLUIR UMA DISCIPLINA EM UMA MATRIZ ACADÊMICA DE NÍVEL SUPERIOR E MILITAR,
CARACTERIZADA POR UM ENSINO TRADICIONAL E TECNICISTA, DE APRENDIZAGEM MECÂNICA E COM FOCO NO
DOCENTE. OS CAMINHOS INICIAIS, CONTUDO, FORAM ABERTOS PARA UMA FORMAÇÃO EM QUE OS DISCENTES SE
TORNASSEM SUJEITOS ATIVOS DA PRÓPRIA APRENDIZAGEM E SINTONIZADOS TAMBÉM COM O TEMPO EM QUE
ESTAMOS VIVENDO.