COM BASE NAS PERSPECTIVAS DE INTERCULTURALIDADE, DIVERSAS POLÍTICAS PÚBLICAS FORAM IMPLEMENTADAS NO BRASIL, VISANDO O ENSINO E O CONHECIMENTO ACERCA DAS CULTURAS DE POVOS INDÍGENAS NAS ESCOLAS. ENTRE MARCOS HISTÓRICOS RELEVANTES QUE PERMITIRAM DETERMINADOS AVANÇOS, AS CONCEPÇÕES E PERSPECTIVAS CULTURAIS ATRELADAS AO CURRÍCULO ESCOLAR TAMBÉM PRESENTES NA ELABORAÇÃO DOS MATERIAIS DIDÁTICOS, CONTRIBUÍRAM, EM PARTE, PARA A MANUTENÇÃO DE VISÕES CRISTALIZADAS E DE ESTEREÓTIPOS EM RELAÇÃO AOS POVOS INDÍGENAS. AO CONSIDERAR A PERTINÊNCIA DAS TEORIZAÇÕES DO CAMPO DO CURRÍCULO, ESTE TRABALHO CHAMA ATENÇÃO PARA A RELEVÂNCIA DOS ESTUDOS DE MATRIZ PÓS-ESTRUTURAL QUE, AO APONTAR AS MARCAS DOS SISTEMAS DE COLONIALIDADE E GLOBALIZAÇÃO SOBRE A CULTURA, NOS AJUDAM A PENSAR AS DIFERENÇAS - E OS DIFERENTES - SOB UMA ÓTICA MAIS AMPLA, TENDO EM VISTA AINDA, O ACIRRAMENTO DAS DESIGUALDADES NO ATUAL CONTEXTO DE CRISE. POR FIM, DESTACAMOS A DIFUSÃO DA LITERATURA INDÍGENA DENTRO DE UM PROCESSO HÍBRIDO DE AFIRMAÇÃO DE IDENTIDADES E COMO POSSIBILIDADE DE RESSIGNIFICAÇÃO DOS SABERES, NO ÂMBITO DO CURRÍCULO E DA CULTURA ESCOLAR.