TIMOR-LESTE É O PRIMEIRO PAÍS ASIÁTICO A SE TORNAR INDEPENDENTE NO TERCEIRO MILÊNIO, HAJA TER CONQUISTADO SUA SOBERANIA EM 2002. POR OUTORGAR O PORTUGUÊS COMO UMA DE SUAS LÍNGUAS OFICIAIS, O GOVERNO BRASILEIRO, POR INTERMÉDIO DA AGÊNCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇÃO DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, ASSUMIU O COMPROMISSO INTERNACIONAL DE AJUDAR NA RECONSTRUÇÃO DESTA NAÇÃO RECÉM LIBERTA. TENDO EM VISTA A CONJUNTURA GLOBAL HODIERNA EM QUE A INTERCULTURALIDADE NORTEIA O DIÁLOGO ENTRE OS POVOS, BEM COMO A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA PARA O PROGRESSO DE UM PAÍS E SUA TRANSNACIONALIDADE, ENTENDEMOS COMO IMPRESCINDÍVEL A EXECUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS, SOBRETUDO EDUCACIONAIS QUE POSSAM FAVORECER NAÇÕES MENOS DESENVOLVIDAS, DESDE QUE SE RESPEITE A REALIDADE SOCIOCULTURAL. NESSE SENTIDO, COM ÊNFASE NA COOPERAÇÃO ENTRE BRASIL E TIMOR-LESTE, A PRESENTE PESQUISA TEM POR FINALIDADE REFLETIR COMO A ETNOMATEMÁTICA PODE AUXILIAR NA RECONSTRUÇÃO EDUCACIONAL DE TIMOR-LESTE. O ESTUDO É UMA PESQUISA-AÇÃO, DE CARÁTER QUALIQUANTITATIVO, DESCRITIVO E ANALÍTICO, QUE CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE 10 TIMORENSES COMO SUJEITOS DA PESQUISA. O APORTE TEÓRICO SE FUNDAMENTOU ESSENCIALMENTE PELAS ABORDAGENS DA PEDAGOGIA EDUCACIONAL DE PAULO FREIRE E PELOS PRESSUPOSTOS DA ETNOMATEMÁTICA DE UBIRATAN D’AMBROSIO. ANÁLISE DOCUMENTAL, ENTREVISTAS E A OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA FORAM OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UTILIZADOS NA COLETA DAS INFORMAÇÕES. OS RESULTADOS OBTIDOS NESTA PESQUISA DEMONSTRARAM QUE, MESMO APÓS UMA DÉCADA E MEIA DA INDEPENDÊNCIA DE TIMOR-LESTE, O SISTEMA EDUCACIONAL TIMORENSE AINDA ENFRENTA ENORMES DESAFIOS HERDADOS DA ÉPOCA QUE ESTEVE DOMINADO POR OUTROS PAÍSES E DOS SUCESSIVOS CONFLITOS PARA A LIBERTAÇÃO.