AS DÉCADAS DE 1980 E 1990 FICARAM MARCADAS REFORMAS EDUCACIONAIS EM VÁRIOS PAÍSES, INCLUINDO O BRASIL. A PARTIR DE 1990 O BRASIL INICIOU A CONDUÇÃO DE SISTEMAS AVALIATIVOS EDUCACIONAIS EM LARGA ESCALA EMBASARAM MODIFICAÇÕES NO SISTEMA DE ENSINO E APRESENTARAM-SE COMO FERRAMENTAS IMPORTANTES PARA SE VERIFICAR O DESEMPENHO DE ESTUDANTES. NESTE ESTUDO OBJETIVA-SE DISCUTIR QUESTÕES ACERCA DE QUAIS CONCEPÇÕES ESTRUTURAIS BALIZAM A FORMULAÇÃO DOS SISTEMAS BRASILEIROS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO COM OS PRINCIPAIS PROCESSOS AVALIATIVOS DE CARÁTER GLOBAL, DESTACANDO SEUS RESPECTIVOS PROPÓSITOS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DO DESEMPENHO DOS ALUNOS BRASILEIROS. FORAM ANALISADOS OS DOCUMENTOS OFICIAIS DE EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA PROPOSTOS NAS ÚLTIMAS DUAS REFORMAS EDUCACIONAIS NO BRASIL (DCN, PCN E BNCC), BEM COMO A ANÁLISE DOS SISTEMAS AVALIATIVOS REALIZADOS EM NÍVEL NACIONAL (SAEB, ENEM) EM COMPARAÇÃO COM AVALIAÇÕES DE CARÁTER INTERNACIONAL COMO O PISA. OS ESTUDANTES BRASILEIROS APRESENTAM DESEMPENHO INADEQUADO EM TODAS AS AVALIAÇÕES EDUCATIVAS ANALISADAS, O QUE PODE ESTAR REFLETINDO TAMBÉM UMA ESTRUTURAÇÃO INADEQUADA DAS AVALIAÇÕES. PODE-SE CONSIDERAR QUE OS PRINCIPAIS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO NÃO TRADUZEM UMA AQUISIÇÃO EFETIVA DE CONHECIMENTO APRESENTANDO APENAS UM QUADRO GERAL SOBRE OS NÍVEIS DE ENTENDIMENTO PARCIAL DE CONTEÚDOS CURRICULARES E NÃO CONHECIMENTO EFETIVO. OS RESULTADOS DESTAS AVALIAÇÕES DEVERIAM EMBASAR A FORMULAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DE REFORMAS NACIONAIS DA EDUCAÇÃO AS QUAIS ATÉ O MOMENTO SE LIMITARAM A QUESTÕES ESTRUTURAIS E À ATUALIZAÇÕES SEM NECESSARIAMENTE FOMENTAR UMA POLÍTICA ESTRUTURADA COM CARÁTER PERENE QUE OBJETIVASSE DESENVOLVER UM LETRAMENTO ACADÊMICO COMPATÍVEL COM AS DEMANDAS E IMPOSIÇÕES DE UM CONTEXTO SOCIOCULTURAL GLOBALIZADO.