ABORDA-SE NESTE TRABALHO QUE A ESCOLA DEVE FUNDAMENTAR SUA PRÁTICA EDUCATIVA COM A INSERÇÃO E RECONHECIMENTO DOS SABERES CULTURAIS DO CONTEXTO AMAZÔNICO, BEM COMO DISCUTE POSICIONAMENTOS SOBRE O CURRÍCULO COMO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO CULTURAL E ESPAÇO DE DIÁLOGO COM AS IDENTIDADES DOS GRUPOS, POR MEIO DE AUTORES COMO GEERTZ (1997), BASÍLIO (2006), SANTOMÉ (2005), GHEDIN (2006), SACRISTÁN (2000), MOREIRA (2006). É NECESSÁRIO REFERENCIAR O SABER COTIDIANO, PRÁTICO E SENSITIVO DOS ESTUDANTES, SOBRETUDO PELO RISCO DE SILENCIAMENTO DOS SABERES CULTURAIS LOCAIS COM O ESTABELECIMENTO DE UM CURRÍCULO HOMOGÊNEO, COM DETERMINAÇÕES NACIONAIS FECHADAS, MOLDANDO OS ALUNOS SOB UM PADRÃO ÚNICO. DEFENDE-SE UM CURRÍCULO QUE, ALÉM DO SABER UNIVERSAL, ACADEMICAMENTE ELABORADO E CIENTIFICAMENTE LEGITIMADO, NÃO NEGUE OS SABERES AMAZÔNICOS, DO AMAZONAS, DOS TERRITÓRIOS, REGIÕES E COMUNIDADES LOCAIS. SERÃO APRESENTADOS RESULTADOS DE PESQUISA RELACIONADA À PRÁTICA CURRICULAR DOCENTE E O LUGAR DOS SABERES LOCAIS AMAZONENSES NO CURRÍCULO ESCOLAR. SOB UMA ABORDAGEM QUALITATIVA, POR MEIO DE UMA PESQUISA DE CAMPO, FOI REALIZADA OBSERVAÇÃO DIRETA E AS AULAS FORAM REGISTRADAS POR MEIO DO DIÁRIO DE CAMPO, OBSERVANDO O COTIDIANO ESCOLAR DE 05 (CINCO) TURMAS DE ENSINO FUNDAMENTAL – 5º ANO, COM O OBJETIVO DE VERIFICAR QUAIS OS CONTEÚDOS CURRICULARES DESENVOLVIDOS EM SALA DE AULA E COMO ERAM INSERIDOS OS SABERES REFERENTES À REALIDADE LOCAL AMAZONENSE. CONSTATOU-SE QUE A REFERÊNCIA ÀS TEMÁTICAS AOS SABERES LOCAIS É LIMITADA E PONTUAL, PRIVILEGIAM-SE OS CONTEÚDOS FORMAIS DAS DISCIPLINAS, SEM FAZER RELAÇÃO DESSES CONTEÚDOS COM OS SABERES DAS VIVÊNCIAS LOCAIS DOS ESTUDANTES AMAZONENSES.