NESTE TRABALHO ANALISAM-SE AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O ESPANHOL/LÍNGUA ESTRANGEIRA (E/LE), CONSTRUÍDAS E PARTILHADAS, VIA DISCURSO, POR ALUNOS DA REDE PÚBLICA CEARENSE DE ENSINO. PARA TANTO, DELIMITOU-SE UM CAMPO ASSOCIATIVO GERAL, CONSTITUÍDO POR LEXIAS ASSOCIADAS AO TERMO INDUTOR “LÍNGUA ESPANHOLA”, EVOCADAS ATRAVÉS DE TESTES DE ASSOCIAÇÃO LIVRE DE PALAVRAS. A PESQUISA BASEIA-SE, SOBRETUDO, NOS TRABALHOS DE MOSCOVICI (1978, 2003), HARRÉ (2001) E SÁ (1998), COM RELAÇÃO À TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS; EM SAUSSURE (2007), VILELA (1979), POTTIER (1978) E VAN DIJK (2003), NO TOCANTE AO LÉXICO, CATEGORIA LINGUÍSTICA UTILIZADA COMO VETOR DE REPRESENTAÇÕES; E NOS DOCUMENTOS PARAMETRIZADORES EDUCACIONAIS PCNEM (2000), OCEM (2006) E REM-SEDUC/CE (2008), QUANTO ÀS DISCUSSÕES SOBRE ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA. A PARTIR DA ANÁLISE, PÔDE-SE AFIRMAR QUE AS REPRESENTAÇÕES NÃO SÓ ORIENTAM ATITUDES E PERCEPÇÕES SOBRE A LÍNGUA, PODENDO SE CONSTITUIR COMO UM FATOR CONDICIONANTE DA APRENDIZAGEM, COMO TAMBÉM O INVERSO É VERDADEIRO, OU SEJA, A FORMA COMO A APRENDIZAGEM DO OBJETO SE DÁ TAMBÉM CONDICIONA E ORIENTA PERCEPÇÕES E ATITUDES EM RELAÇÃO A ESTE.