O PODER PÚBLICO FRAGILMENTE TEM ASSUMIDO A TAREFA DE OFERECER UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS, TÃO POUCO, PODEMOS AFIRMAR QUE O ACESSO Á ELA TENHA SIDO EMINENTEMENTE GARANTIDO, OU QUE FORAM PENSADAS COMO ESPAÇO DE ACOLHIMENTO DAS CLASSES POPULARES E PROMOÇÃO DA EMANCIPAÇÃO HUMANA. ANTAGONICAMENTE, SEGUE DESENFREADO UM MOVIMENTO DE FECHAMENTO DE ESCOLAS NO CAMPO. ESSA REALIDADE NOS REVELA O PODER E A PRECISÃO COM QUE AS POLITICAS NEOLIBERAIS TÊM IMPREGNADO O SISTEMA EDUCACIONAL, DEIXANDO DE FATO CADA VEZ MAIS EVIDENTE AS MARCAS DO CAPITAL SOBRE A EDUCAÇÃO. ISTO POSTO, A PRESENTE PESQUISA BUSCA EVIDENCIAR OS DETERMINANTES QUE TEM LEGITIMADO O FECHAMENTO DE ESCOLAS NO CAMPO, DENOMINADO PELOS GESTORES COMO “NUCLEAÇÃO”. EM TERMOS METODOLÓGICOS, A PESQUISA APOIA-SE EM ESTUDOS BIBLIOGRÁFICOS E DOCUMENTAIS, BEM COMO DA PESQUISA DE CAMPO PARA FASE EXPLORATÓRIA, A PARTIR DE DIÁLOGOS COM PROFESSORES RESIDENTES DAS COMUNIDADES ATINGIDAS, LOGO, OS ACHADOS DA PESQUISA QUE VEEM SENDO DESENVOLVIDA NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EVIDENCIA QUE A POLITICA DE NUCLEAÇÃO VEM SENDO FOMENTADA POR INÚMERAS BRECHAS NAS LEIAS E PRINCIPALMENTE, POR MEDIDAS DE INCENTIVO NA ESFERA EDUCACIONAL, CUJA FALÁCIA É FOMENTADA PELO DISCURSO DE “INVESTIMENTOS” NA EDUCAÇÃO. DESTARTE, PODEMOS CONSTATAR QUE A EDUCAÇÃO PARA OS CAMPONESES HISTORICAMENTE FOI NEGADA, FRÁGIL E INCERTA, COMO TAMBÉM, QUE O FECHAMENTO DE ESCOLA ACONTECE PRIORITARIAMENTE NO CAMPO, NAS ÁREAS SUBURBANAS E ATUALMENTE TEM SE EXPANDIDO PARA PERIFERIAS E CENTROS URBANOS.