O TEXTO É O OBJETO DE ESTUDO NA LÍNGUA PORTUGUESA E É POR MEIO DA PRODUÇÃO TEXTUAL QUE GARANTIMOS O REGISTRO DE IDEIAS, DESCOBERTAS E POSSIBILIDADES DE PESQUISAS QUE VIABILIZEM A INTERAÇÃO DO HOMEM COM O MUNDO. DESDE O NASCIMENTO, PRODUZIMOS OS PRIMEIROS TEXTOS BALBUCIADOS E O DESAFIO SE FAZ AO PERCEBER A NECESSIDADE DE REGISTRAR AQUILO QUE NÃO SE PODE SOMENTE SER DITO ORALMENTE, PARA ISSO, FAZ-SE NECESSÁRIO IDENTIFICAR ESTRATÉGIAS QUE FAVOREÇAM A CLAREZA DAS INFORMAÇÕES. É NESSA PERSPECTIVA, QUE ESTE ARTIGO DIRECIONA-SE PARA A ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE TEXTO, EM ESPECIAL, O DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO, QUE ELEJA OS ELEMENTOS METADISCURSIVOS COMO ESTRATÉGIA TEXTUAL PARA ALCANÇAR A FINALIDADE PERSUASIVA, EVIDENCIANDO O CÓDIGO GLOSAL, POR TER COMO PRINCIPAL FUNÇÃO, ELABORAR SIGNIFICADOS PROPOSICIONAIS E GARANTIR O ENTENDIMENTO DO EXPOSTO. METODOLOGICAMENTE, FORAM ANALISADOS TRÊS TEXTOS PRODUZIDOS POR ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO, A UTILIZAÇÃO DO METADISCURSO E A CLAREZA DAS INFORMAÇÕES OU NÃO, O USO OU AUSÊNCIA DESSES ELEMENTOS. IDENTIFICAMOS QUE O PÚBLICO EM QUESTÃO NÃO UTILIZA COM FREQUÊNCIA A GLOSA, E OS DEMAIS RECURSOS METADISCURSIVOS, GERALMENTE, SÃO UTILIZADOS DE FORMA INADEQUADA, FAVORECENDO A INCOERÊNCIA.