ESTE ARTIGO É UM RECORTE DE UMA TESE DE DOUTORADO QUE OBJETIVOU APREENDER E IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS REPRESENTACIONAIS SOBRE A INCLUSÃO ELABORADAS POR DISCENTES DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB. PARTICIPARAM DESSA PESQUISA 243 DISCENTES. PARA TANTO, REALIZOU-SE UMA PESQUISA DE CAMPO DE ABORDAGEM MULTIMÉTODOS, CUJOS INSTRUMENTOS FORAM O TESTE DE ASSOCIAÇÃO LIVRE DE PALAVRAS - TALP E O QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO. NOS RESULTADOS DO TALP, A PALAVRA ‘RESPEITO’ FOI O ELEMENTO CENTRALIZADOR DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS. O GRUPO DE DISCENTE ENTENDE A INCLUSÃO COMO UM ATO QUE ENVOLVE A EDUCAÇÃO E O AMOR PARA SUA REALIZAÇÃO. ESPECIFICAMENTE, OS DISCENTES EVOCARAM RESPEITO (99), ACESSIBILIDADE (56), IGUALDADE (47), DIREITO (42), EDUCAÇÃO (26), ACEITAÇÃO (22) E OPORTUNIDADE (19). O NÚCLEO FIGURATIVO, IMAGÉTICO, QUE REPRESENTA A INCLUSÃO PARA ESSES ALUNOS APONTA PARA A IDEIA DE RESPEITO, O ELEMENTO ESSENCIAL NA ANCORAGEM COM A REALIDADE E QUE, NA VISÃO DOS DISCENTES, É UM FATOR PRIMORDIAL PARA A INCLUSÃO. NESSE SENTIDO, OS RESULTADOS APONTARAM QUE O NÚCLEO CENTRAL DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ACERCA DA INCLUSÃO É ESTÁVEL E RÍGIDO, POIS NÃO SOFRERAM ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NO DECORRER DO CURSO.