O PRESENTE TRABALHO BUSCA CONCEBER A FORMAÇÃO LEITORA DOS SUJEITOS NO ENSINO DE MUSICOGRAFIA BRAILLE E TEM COMO PRINCIPAL OBJETIVO TECER CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA FORMAÇÃO DO LEITOR MEDIADAS PELA PRÁTICA PEDAGÓGICA DO DOCENTE DE MÚSICA. ENTRE OS QUESTIONAMENTOS SUSCITADOS A RESPEITO DA NATUREZA DA FORMAÇÃO LEITORA DESSE SUJEITO NO ÂMBITO DA INCLUSÃO E EM CONCEBER A LEITURA ENQUANTO UMA ATIVIDADE DISCURSIVA DE PRÁTICA SOCIAL, PROCUROU-SE COMPREENDER ESSAS PRÁTICAS, ANALISAR E APRESENTAR AS ESTRATÉGIAS, E DISCUTIR A RESPEITO DA IMPORTÂNCIA DESTA FORMAÇÃO LEITORA. CONCEBEMOS AS CONTRIBUIÇÕES NUMA INVESTIGAÇÃO TEÓRICA QUE EMBASA ESSE TRABALHO SOB DOIS APORTES PRINCIPAIS: A FORMAÇÃO LEITORA E O ENSINO DE MUSICOGRAFIA BRAILLE, QUE OBJETIVOU ESPECIFICAMENTE COMPREENDER AS PRÁTICAS DOCENTES EM MÚSICA PARA O ENSINO DA MUSICOGRAFIA BRAILLE NA FORMAÇÃO LEITORA DOS SUJEITOS. OS FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO NOSSO ESTUDO FOI A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DE FREIRE (1999), UMA CONCEPÇÃO DE LEITURA ENQUANTO PRÁTICA DE INTERAÇÃO SOCIAL ADOTADA POR FREIRE (1990), KLEIMAN (1995; 2001; 2002;2007) E ANTUNES (2014), BEM COMO DE DO ENSINO DE MUSICOGRAFIA BRAILLE TOMÉ (2010) E BONILHA (2010). PARA DISCUTIR A FORMAÇÃO DO LEITOR UTILIZAMOS COMO TÉCNICA PARA COLETA DE DADOS A ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA. NAS ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS, PROCUROU-SE CONHECER SUAS VIVÊNCIAS E PROCESSOS DE FORMAÇÃO LEITORA NO CAMPO DA MÚSICA. OS RESULTADOS APONTAM O PAPEL-CHAVE DE CONCEBER A LEITURA ENQUANTO UMA PRÁTICA SOCIAL, ALÉM DE MOSTRAR QUE FALTAM, AOS PROFESSORES DE MÚSICA, CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AS NECESSIDADES DO ALUNO COM CEGUEIRA. O ARTIGO PRETENDE EVIDENCIAR ESPECIFICIDADES DA APRENDIZAGEM MUSICAL DO ALUNO COM CEGUEIRA E SUBSIDIAR A PRÁTICA PROFISSIONAL, SERVINDO TAMBÉM PARA NORTEAR A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MÚSICA QUE POSSAM VIR A TER ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL.