ESTE ARTIGO REFLETE SOBRE O PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO QUE TEM COMPLEXIFICADO A CONJUNTURA MARCADA PELO DESMONTE DOS DIREITOS TRABALHISTAS E SOCIAIS E PELO ACIRRAMENTO DA PAUPERIZAÇÃO DOS INDIVÍDUOS. DESSE MODO, O MESMO OBJETIVA APREENDER AS TENDÊNCIAS DA CONTRARREFORMA DO ESTADO E A DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO CENÁRIO DE RESTAURAÇÃO MUNDIALIZADA DO CAPITAL. PARA ISSO, PRETENDE-SE RESGATAR A DISCUSSÃO DA CATEGORIA TRABALHO E AS MEDIAÇÕES PELAS QUAIS SE INTENSIFICAM AS CONTRADIÇÕES SOCIAIS PRÓPRIAS DO SISTEMA CAPITALISTA, NO INTUITO DE VISIBILIZAR O CONTEXTO REGRESSIVO E DESTRUTIVO AO QUAL ENCONTRA-SE SUBMETIDA A CLASSE TRABALHADORA, SOBRETUDO NO QUE DIZ RESPEITO AO DESMONTE DO ARCABOUÇO LEGAL DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS TRABALHISTAS. METODOLOGICAMENTE, TRATA-SE DE UM LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO ORIENTADO PELO MATERIALISMO HISTÓRICO-DIALÉTICO. CONCLUI-SE QUE AS RELAÇÕES TRABALHISTAS NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO SÃO CADA VEZ MAIS FLEXIBILIZADAS EM FAVOR DA ACUMULAÇÃO AMPLIADA DO CAPITAL FINANCEIRO, RESULTANDO NA INTENSIFICAÇÃO DE DIVERSAS FORMAS DE PRECARIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO DO HOMEM.