O PRESENTE ENSAIO BUSCA FAZER UM ANALISE DAS FORMAS PUNITIVAS EXERCIDAS NA ANTIGUIDADE, E QUE NA BUSCA PELA CIVILIDADE A SOCIEDADE “O POVO”, REPASSA PARA AS MÃOS DO ESTADO, E DE QUE MANEIRA AS PRISÕES UMA INSTITUIÇÃO QUE A PRIORI OBJETIVAVA RETIRAR OS DEGENERADOS DAS RUAS, PROTEGER A PROPRIEDADE PRIVADA E PUNIR AS MULHERES QUE PRATICAVAM CRIMES COMO BRUXARIA E PROSTITUIÇÃO PASSA A SER COMPREENDIDA COMO UM MARCO QUE TEORICAMENTE FINALIZA AS PRATICAS BRUTAIS E DEGRADANTES QUE ACONTECIAM NOS ESPAÇOS PÚBLICOS FRENTE A POPULAÇÃO QUE ASSISTIA A BARBÁRIE DOS AÇOITES, ENFORCAMENTOS E MUTILAÇÕES. PRETENDEMOS AINDA TRAZER A LUZ DA REFLEXÃO A SITUAÇÃO CARCERÁRIA DA DÉCADA DE 1980, ESPAÇO TEMPO ESCOLHIDO POR SER O INICIO DO REGIME DEMOCRÁTICO BRASILEIRO SUCEDENDO A DITADURA MILITAR, MOMENTO QUE A VIOLÊNCIA MARCOU A POPULAÇÃO BRASILEIRA DEVENDO SER ALVO DE REFLEXÃO SOBRE A FORMA QUE A SOCIEDADE JUGA E PUNE OS QUE ACREDITA SER DISPENSÁVEIS, CAUSADORES DO DESEQUILÍBRIO DA BOA ORDEM. PARA TANTO ANALISAREMOS OS DADOS QUE TRATAM DO PERFIL CARCERÁRIO BRASILEIRO, FUNDAMENTADO NA ABORDAGEM TEÓRICA SOBRE SISTEMA PRISIONAL, DIREITOS HUMANOS E AS VIOLAÇÕES NO SISTEMA PUNITIVO. O RESULTADO DESSE ESTUDO NOS MOSTRA QUE A SOCIEDADE COMPREENDE O SISTEMA PRISIONAL COM UM MAL NECESSÁRIO PARA PUNIR AQUELES QUE NÃO SE ENQUADRAM SOCIALMENTE, PASSANDO A ASSOCIAR À FORMA DE BANIR O CRIME A PRIVAÇÃO DE LIBERDADE, E DESCONSIDERA OS FATORES QUE POSSAM TER COLABORADO PARA O DELITO.