TRATA-SE DE UM ESTUDO TEÓRICO, DESENVOLVIDO NO ÂMBITO DE PESQUISAS REALIZADAS NO GRUPO DE PESQUISA “FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL” (FORQUAP) DO CEFET-MG. O OBJETIVO CENTRAL FOI TRAZER ALGUNS APONTAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ACERCA DA INTERSECCIONALIDADE DAS RELAÇÕES SOCIAIS DE SEXO, DE IDADE E DE RAÇA/COR PRESENTES NO PÚBLICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. PARA TANTO, A ABORDAGEM METODOLÓGICA FOI DO TIPO QUALITATIVA E, COMO PROCEDIMENTO, PAUTOU-SE EM REVISÃO DE LITERATURA. DESTACAM-SE ALGUNS AUTORES PRINCIPAIS COMO KERGOAT (2009), QUIRINO (2015), CRENSHAW (2002), DAYREL (2007), ARROYO (2006), CARRANO (2007), FREIRE (1997), ENTRE OUTROS. AS DISCUSSÕES APONTAM PARA EVIDENCIAS DE UMA PREDISPOSIÇÃO A DESIGUALDADES CRESCENTES ENTRE MULHERES POBRES, NEGRAS, COM POUCA OU SEM NENHUMA ESCOLARIZAÇÃO, MUITAS VEZES JOVENS, ENTRE OUTROS FATORES, QUE PRECARIZAM AS VIDAS DE MUITAS PESSOAS. A EJA, NESSE CONTEXTO, NÃO PODE SE EXIMIR DESSAS REALIDADES E PODE SE TORNAR UM ESPAÇO DE TRANSFORMAÇÃO, DESDE QUE TENHA PROFISSIONAIS, POLÍTICAS PÚBLICAS, ENTRE OUTROS, COMPROMETIDOS COM AS ESPECIFICIDADES DOS SUJEITOS QUE FREQUENTAM ESSA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO. ADEMAIS, ENTENDE-SE QUE A FORMAÇÃO DOCENTE PODE SER UM FATOR POTENCIALIZADOR PARA UMA EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA E LIBERTADORA, QUE CONTEMPLE OS SUJEITOS EM SUA INTEGRALIDADE. CONCLUI-SE QUE A EDUCAÇÃO FORMAL PODE EXERCER UM PAPEL FUNDAMENTAL PARA A DESCONSTRUÇÃO DESSE CENÁRIO, NO SENTIDO DE PROMOVER CONDIÇÕES DE PROBLEMATIZAÇÃO DA REALIDADE DOS ATORES E ATRIZES ENVOLVIDAS/OS, ENTRE ELES/AS, ALUNOS/AS, PROFESSORES/AS, GESTORES/AS, GOVERNOS, ENTRE OUTROS. SUGERE-SE A EXPANSÃO DE PESQUISAS QUE ABORDEM ESSA TEMÁTICA, CONSIDERANDO OS DIVERSOS ASPECTOS, ESPAÇOS, ATORES E ATRIZES DA EDUCAÇÃO FORMAL PARA JOVENS E ADULTOS.