O TRABALHO APRESENTA UMA INVESTIGAÇÃO ETNOGRÁFICA DO WHOLE FESTIVAL, FESTIVAL DE MÚSICA QUE ACONTECE NA ALEMANHA. O WHOLE REÚNE POR UM FIM DE SEMANA COLETIVOS DO MUNDO INTEIRO QUE PRODUZEM FESTAS COM DJS, MÚSICXS E PERFORMERS PARA UM PÚBLICO QUEER, BUSCANDO OFERECER ESPAÇOS SEGUROS PARA VIVÊNCIAS ERÓTICO-AFETIVAS DIVERSAS E CORPOS DISSIDENTES. O FESTIVAL SE CARACTERIZA POR UMA ESTRUTURA COOPERATIVA, VISANDO A PRODUÇÃO DE UM ESPAÇO LIVRE PARA TODAS AS PESSOAS QUE DELE PARTICIPAM. SUA TERCEIRA EDIÇÃO REUNIU 2 MIL PESSOAS EM JUNHO DE 2019 E FOI CONSIDERADO UM SUCESSO NA PRODUÇÃO DESSA EXPERIÊNCIA. FORAM APLICADAS ESTRATÉGIAS DE REPRESENTATIVIDADE COMO A PRIORIZAÇÃO DE ARTISTAS LGBT E MULHERES. REALIZARAM-SE PAINEIS DE DEBATE E PERFORMANCES SOBRE SEXUALIDADES E CORPOS DISSIDENTES, NÃO SÓ EM TERMOS DE GÊNERO, MAS TAMBÉM DE RAÇA E NACIONALIDADE. ALÉM DISSO, O USO DE VOLUNTÁRIOS PARA A FORMAÇÃO DA EQUIPE CONTRIBUIU PARA A PRESERVAÇÃO DE UM ESPAÇO DE LIBERDADE E RESPEITO MÚTUOS. ANALISO ENTÃO AS POSSIBILIDADES E OS LIMITES DA PRODUÇÃO DE UMA UTOPIA QUEER TEMPORÁRIA.