A PRESENTE PESQUISA TEM COMO OBJETIVO ANALISAR POR MEIO DOS ESTUDOS CRÍTICOS PÓS-COLONIAIS E FEMINISTAS A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NEGRA ENQUANTO SUJEITO OUTREMIZADO NO CONTO VANICLÉIA DO AUTOR PERNAMBUCANO MARCELINO FREIRE. CONSIDERAMOS PERTINENTE NO CONTO QUESTÕES DE GÊNERO RELACIONADAS AOS SUJEITOS SUBALTERNOS AMPARADAS PELOS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DE BONNICI (2000, 2007, 2009), ZOLIN (2009, 2012), BHABHA (1991, 1994) E SPIVAK (1987, 2010). DESTA MANEIRA, IREMOS PROBLEMATIZAR ATRAVÉS DAS VOZES E DOS SILENCIAMENTOS, DAS REPRESENTAÇÕES E DO IMAGINÁRIO DA IDENTIDADE FEMININA, AS MANEIRAS PELAS QUAIS SE CONCRETIZAM O DISCURSO DOMINANTE. DISCURSO ESTE QUE É CARACTERÍSTICO DE UMA SOCIEDADE MACHISTA, CONSTITUÍDA DE SUJEITOS QUE CRIAM MECANISMOS DE SUPERIORIDADE/INFERIORIZAÇÃO PARA PERPETUAÇÃO DE UM PODER HEGEMÔNICO E OPRESSOR.