UMA DAS DOENÇAS NEGLIGENCIADAS DE MAIOR IMPACTO MUNDIAL É A DOENÇA DE CHAGAS. NO BRASIL, OS DADOS
EPIDEMIOLÓGICOS DESTA PARASITOSE AINDA SÃO ALARMANTES. DESSE MODO, O PRESENTE ESTUDO OBJETIVA COLETAR,
SINTETIZAR E AVALIAR OS DADOS REFERENTES A MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR DA DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL,
LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O PERÍODO DE 2008 A 2018. PARA ISSO, FOI REALIZADO UM ESTUDO DOCUMENTAL-RETROSPECTIVO, A PARTIR DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES DO SUS (SIH/SUS). ASSIM, FOI
POSSÍVEL OBSERVAR QUE O MAIOR NÚMERO DE INTERNAÇÕES, ÓBITOS E VALOR MÉDIO POR INTERNAÇÃO FORAM
REGISTRADOS EM 2008, HAVENDO POSTERIORMENTE UMA REDUÇÃO DESTES DADOS. NO ENTANTO, NOS ÚLTIMOS QUATRO
ANOS ANALISADOS, OS PARÂMETROS OBSERVADOS TORNAM-SE MAIS FREQUENTES, PORÉM, AINDA INFERIORES AOS
DESCRITOS EM 2008. TAMBÉM SE NOTOU QUE A MAIOR PARTE DAS INTERNAÇÕES FOI DE INDIVÍDUOS DO SEXO
MASCULINO E COM IDADE SUPERIOR A 50 ANOS. ALÉM DISSO, O SEXO MASCULINO TAMBÉM APRESENTOU MAIOR
NÚMERO DE ÓBITOS E UM VALOR MÉDIO POR INTERNAÇÃO SUPERIOR, EM RELAÇÃO AO SEXO FEMININO. DIANTE DISSO,
FOI POSSÍVEL VERIFICAR QUE OS DADOS RELATIVOS À DOENÇA DE CHAGAS VÊM APRESENTANDO REDUÇÕES
SIGNIFICATIVAS AO LONGO DOS ANOS. ENTRETANTO, É IMPORTANTE DESTACAR QUE ESSA PARASITOSE AINDA APRESENTA
ESTATÍSTICAS QUE REFLETEM IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS NEGATIVOS, O QUE MOSTRA A NECESSIDADE DE TRAÇAR
ESTRATÉGIAS QUE AMENIZEM TAL QUADRO.