HIPERPROLACTINEMIA É A DESORDEM HORMONAL MAIS COMUM DO EIXO HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO, SENDO OBSERVADA COM MAIOR FREQUÊNCIA NA PRÁTICA CLÍNICA. VÁRIOS TRABALHOS JÁ CONFIRMARAM A PRESENÇA DA EXPRESSÃO DO RECEPTOR DE PROLACTINA NO FÍGADO. OUTRO HORMÔNIO QUE POSSUI RECEPTORES NO FÍGADO É A MELATONINA (MEL), EM QUE ESTA FOI DETECTADA NOS NÚCLEOS DOS HEPATÓCITOS. O PRESENTE ESTUDO INVESTIGOU A INFLUÊNCIA DA MELATONINA NA HISTOLOGIA E HISTOPATOLOGIA DE FÍGADO DE RATOS COM HIPERPROLACTINEMIA, SENDO ESTE O PRIMEIRO ESTUDO FRENTE A ESSA TEMÁTICA. FORAM UTILIZADOS 15 RATOS ALBINOS (RATTUS NORVEGICUS ALBINUS) DA LINHAGEM WISTAR, COM 90 DIAS DE IDADE. OS MACHOS FORAM DIVIDIDOS, AO ACASO, EM TRÊS GRUPOS, CADA UM CONSTITUÍDO POR 5 MACHOS, A SABER: GRUPO I - RATOS CONTROLE (SEM TRATAMENTO); GRUPO II – RATOS INDUZIDOS A HIPERPROLACTINEMIA (DOMP); GRUPO III- RATOS INDUZIDOS A HIPERPROLACTINEMIA E TRATADOS COM MELATONINA (DOMP+MEL).
NA ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA FORAM ENCONTRADAS NO GRUPO II UMA INTENSA VACUOLIZAÇÃO QUANDO COMPRADA COM OS ANIMAIS DO GRUPO I E III. ESSE RESULTADO CORROBOROU COM , O QUAL A HIPERPROLACTINEMIA CRÓNICA SUSTENTADA NÃO TEM EFEITO BENÉFICO NA RESPOSTA REGENERATIVA HEPÁTICA, APESAR DA INDUÇÃO DAS ATIVIDADES DA ORNITINA DESCARBOXILASE BASAL E DA TIMIDINA QUINASE, ENZIMAS ESTAS RELACIONADAS COM A REGENERAÇÃO CELULAR. ENTÃO, DEDUZ-SE QUE A HIPERPROLACTINEMIA CASOU AS VACUOLIZAÇÕES NO PARÊNQUIMA HEPÁTICA, QUANDO NÃO TRATADO COM A MELATONIA, VISTO QUE ESTA ÚLTIMA POSSSUI UM EFEITOR HEPATOPROTETOR, DIANTE DA SUA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE.