Os Movimentos Sociais se constituem enquanto agenciamentos coletivos de resistência atuando em redes de fuga na busca da transformação da sociedade. Sendo assim, os Movimentos Sociais LGBT, que podem ser definidos como uma representação organizada de uma comunidade diferenciada atravessada por múltiplas dimensões, sociais, culturais, políticas, econômicas, etc que acabam por construir fixações identitárias que por vezes podem tanto contribuir para o fortalecimento dos movimentos, quanto para a normatização dos sujeitos atuantes nas ações coletivas de transformação social. Partindo desses apontamentos, este ensaio tem por objetivo construir reflexões acerca das formações identitárias dentro de Movimentos Sociais LGBT, considerando os aspectos que perpassam as construções subjetivas presentes na constituição dos MS LGBT. Utilizando teóricos que apontam caminhos diferenciados de compreensão identitária que possibilitam conexões reflexivas, contribuindo para um melhor entendimento acerca das potencialidades de transformação dos agenciamentos coletivos que atuam como mecanismos de criação de novos modos de vida através da valorização da multiplicidade subjetiva.