Em suas especificidades o semiárido das regiões brasileiras ocupa um espaço preenchido
pelas diferentes populações humanas, desafiando, de maneira peculiar e milenar as relações para o
habitar da sociobiodiversidade. As pesquisas colocam as pessoas em contato com instituições para
articular as produções científicas nas sociedades semiáridas. Isso faz com que elas tenham algo
incomum nos conhecimentos, para uma produção diferenciada, tendo em mente contribuírem,
satisfatoriamente com dignidade e melhorias nas condições das pesquisas científicas e, assim,
sistematizarem as suas experiências de conhecimentos no semiárido. Partindo desses pressupostos
teóricos, o presente estudo tem como objetivo discutir sobre os desafios do conhecimento científico no
semiárido brasileiro. Para atingir esse objetivo refletiu sobre a disponibilidade de recursos nos centros
de pesquisas para as pesquisas no contexto das sociedades semiáridas do Brasil, bem como
argumentou sobre os problemas alarmantes e os avanços predominantes no planejamento das políticas
públicas geradas pelo Governo Federal nas regiões semiáridas, para o incentivo às produções
científicas. Partindo desses pressupostos teóricos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas teorias
de Albuquerque (2009), Marques (2009), Meneghine (2012), Rocha (2012), entre outros. Os
resultados dessa pesquisa constataram que os desafios na produção científica provoca uma trajetória
para as tensões apontadas à ciência nos setores do Semiárido brasileiro. Concluiu-se que a produção
científica é uma ferramenta que se estabelece na convivência social e nas relações sociais das
comunidades semiáridas.