Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

AVALIAÇÃO DA SECAGEM DO TOMATE (LYCOPERSICON ESCULENTUM MILL) EM CORTE TRANSVESAL EM ESUTUFA E SECADOR SOLAR

Palavra-chaves: SECAGEM, TOMATE, SECADOR SOLAR Comunicação Oral (CO) AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável
"2018-12-07 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 50563
    "edicao_id" => 103
    "trabalho_id" => 433
    "inscrito_id" => 818
    "titulo" => "AVALIAÇÃO DA SECAGEM DO TOMATE (LYCOPERSICON ESCULENTUM MILL) EM CORTE TRANSVESAL EM ESUTUFA E SECADOR SOLAR"
    "resumo" => "O tomate (Lycopersicon esculentum) pertence ao grupo das hortaliças e apresenta grande importância: nutricional, social e econômica (MAKISHIMA e MELA, 2004). Em 2017, foi registrada uma safra de 4,3 toneladas de tomates (IBGE, 2018), sendo faturado nesse mesmo ano a quantia de R$ 14 bilhões (CNABRASIL, 2018). Apesar disso, 30% do tomate produzido é descartado (ALMEIDA, 2011), uma vez que o produto in natura contém cerca de 93 a 95% de água, o que favorece proliferação de microrganismos, reduzindo assim o tempo de vida de prateleira (SILVA e GIORDANO, 2000). A secagem é uma alternativa para evitar o desperdício do tomate tendo em vista que utilizando essa técnica é possível aumentar o tempo de prateleira do alimento, pois diminuirá a atividade da água, possibilitando a facilidade e economia no transporte, manuseio e estocagem (PORTO e PINTO, 2002). Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo desidratar e avaliar a cinética de secagem dos tomates em secador solar e em estufa e caracterizar os frutos in natura e desidratados quanto ao teor de umidade. O experimento foi desenvolvido em Sumé-PB, cidade localizada no Cariri ocidental paraibano. Os tomates utilizados no experimento oriundos de produtores locais, foram higienizados e cortados na transversal, com uma espessura média de aproximadamente 0,5 cm e submetidos ao pré-tratamento osmótico utilizando uma salmoura de 5% por um período de 30min. A secagem artificial foi realizada utilizando-se uma estufa incubadora. A secagem natural foi realizada com secador solar de exposição direta desenvolvido por estudantes do CDSA. A perda de massa dos tomates submetidos à secagem foi aferida em intervalos de 1 hora e a umidade (Xbu%) foi determinada. A secagem foi finalizada quando os frutos apresentaram perda de massa inferior a 0,05g .h-1. Os procedimentos de secagem tiveram duração de 8 e 13h para a secagem em secador solar e em estufa respectivamente, nos dois processos foi possível identificar duas etapas de secagem que se referem a velocidade constante e velocidade decrescente. A secagem em secador solar foi finalizada com 5 horas a menos que a secagem em estufa, e apresentou uma temperatura média de 72ºC para o secador, enquanto a temperatura média da estufa se manteve em 60ºC. A umidade final dos tomates desidratados foi de 1,8 % no secador solar e de 3,0 % na estufa, acarretando assim uma redução da massa de água de 92,5% para o secador e 91,3% para estufa. Nos dois tipos de secagem (artificial e natural) a desidratação gerou um produto, capaz de atender às recomendações para o armazenamento de alimentos desidratados. A secagem solar demonstrou ser uma alternativa barata e viável aos métodos de secagens convencionais, por apresentar maior velocidade de secagem e custo zero de energia elétrica. Ainda, vale ressaltar que as características climáticas da região do Cariri paraibano ocidental q influenciaram na redução do tempo de secagem em secador solar, conferindo agilidade e economia nesse tipo de processamento."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável"
    "palavra_chave" => "SECAGEM, TOMATE, SECADOR SOLAR"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD1_SA2_ID818_29112018235530.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:37"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:09:58"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ELIEL GOMES BARBOSA"
    "autor_nome_curto" => "ELIEL BARBOSA"
    "autor_email" => "barbosa.eliel@outlook.com"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conadis"
    "edicao_nome" => "Anais CONADIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018"
    "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png"
    "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00"
    "publicacao_id" => 56
    "publicacao_nome" => "Revista CONADIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 50563
    "edicao_id" => 103
    "trabalho_id" => 433
    "inscrito_id" => 818
    "titulo" => "AVALIAÇÃO DA SECAGEM DO TOMATE (LYCOPERSICON ESCULENTUM MILL) EM CORTE TRANSVESAL EM ESUTUFA E SECADOR SOLAR"
    "resumo" => "O tomate (Lycopersicon esculentum) pertence ao grupo das hortaliças e apresenta grande importância: nutricional, social e econômica (MAKISHIMA e MELA, 2004). Em 2017, foi registrada uma safra de 4,3 toneladas de tomates (IBGE, 2018), sendo faturado nesse mesmo ano a quantia de R$ 14 bilhões (CNABRASIL, 2018). Apesar disso, 30% do tomate produzido é descartado (ALMEIDA, 2011), uma vez que o produto in natura contém cerca de 93 a 95% de água, o que favorece proliferação de microrganismos, reduzindo assim o tempo de vida de prateleira (SILVA e GIORDANO, 2000). A secagem é uma alternativa para evitar o desperdício do tomate tendo em vista que utilizando essa técnica é possível aumentar o tempo de prateleira do alimento, pois diminuirá a atividade da água, possibilitando a facilidade e economia no transporte, manuseio e estocagem (PORTO e PINTO, 2002). Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo desidratar e avaliar a cinética de secagem dos tomates em secador solar e em estufa e caracterizar os frutos in natura e desidratados quanto ao teor de umidade. O experimento foi desenvolvido em Sumé-PB, cidade localizada no Cariri ocidental paraibano. Os tomates utilizados no experimento oriundos de produtores locais, foram higienizados e cortados na transversal, com uma espessura média de aproximadamente 0,5 cm e submetidos ao pré-tratamento osmótico utilizando uma salmoura de 5% por um período de 30min. A secagem artificial foi realizada utilizando-se uma estufa incubadora. A secagem natural foi realizada com secador solar de exposição direta desenvolvido por estudantes do CDSA. A perda de massa dos tomates submetidos à secagem foi aferida em intervalos de 1 hora e a umidade (Xbu%) foi determinada. A secagem foi finalizada quando os frutos apresentaram perda de massa inferior a 0,05g .h-1. Os procedimentos de secagem tiveram duração de 8 e 13h para a secagem em secador solar e em estufa respectivamente, nos dois processos foi possível identificar duas etapas de secagem que se referem a velocidade constante e velocidade decrescente. A secagem em secador solar foi finalizada com 5 horas a menos que a secagem em estufa, e apresentou uma temperatura média de 72ºC para o secador, enquanto a temperatura média da estufa se manteve em 60ºC. A umidade final dos tomates desidratados foi de 1,8 % no secador solar e de 3,0 % na estufa, acarretando assim uma redução da massa de água de 92,5% para o secador e 91,3% para estufa. Nos dois tipos de secagem (artificial e natural) a desidratação gerou um produto, capaz de atender às recomendações para o armazenamento de alimentos desidratados. A secagem solar demonstrou ser uma alternativa barata e viável aos métodos de secagens convencionais, por apresentar maior velocidade de secagem e custo zero de energia elétrica. Ainda, vale ressaltar que as características climáticas da região do Cariri paraibano ocidental q influenciaram na redução do tempo de secagem em secador solar, conferindo agilidade e economia nesse tipo de processamento."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável"
    "palavra_chave" => "SECAGEM, TOMATE, SECADOR SOLAR"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD1_SA2_ID818_29112018235530.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:37"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:09:58"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ELIEL GOMES BARBOSA"
    "autor_nome_curto" => "ELIEL BARBOSA"
    "autor_email" => "barbosa.eliel@outlook.com"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-conadis"
    "edicao_nome" => "Anais CONADIS"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018"
    "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png"
    "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00"
    "publicacao_id" => 56
    "publicacao_nome" => "Revista CONADIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

O tomate (Lycopersicon esculentum) pertence ao grupo das hortaliças e apresenta grande importância: nutricional, social e econômica (MAKISHIMA e MELA, 2004). Em 2017, foi registrada uma safra de 4,3 toneladas de tomates (IBGE, 2018), sendo faturado nesse mesmo ano a quantia de R$ 14 bilhões (CNABRASIL, 2018). Apesar disso, 30% do tomate produzido é descartado (ALMEIDA, 2011), uma vez que o produto in natura contém cerca de 93 a 95% de água, o que favorece proliferação de microrganismos, reduzindo assim o tempo de vida de prateleira (SILVA e GIORDANO, 2000). A secagem é uma alternativa para evitar o desperdício do tomate tendo em vista que utilizando essa técnica é possível aumentar o tempo de prateleira do alimento, pois diminuirá a atividade da água, possibilitando a facilidade e economia no transporte, manuseio e estocagem (PORTO e PINTO, 2002). Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo desidratar e avaliar a cinética de secagem dos tomates em secador solar e em estufa e caracterizar os frutos in natura e desidratados quanto ao teor de umidade. O experimento foi desenvolvido em Sumé-PB, cidade localizada no Cariri ocidental paraibano. Os tomates utilizados no experimento oriundos de produtores locais, foram higienizados e cortados na transversal, com uma espessura média de aproximadamente 0,5 cm e submetidos ao pré-tratamento osmótico utilizando uma salmoura de 5% por um período de 30min. A secagem artificial foi realizada utilizando-se uma estufa incubadora. A secagem natural foi realizada com secador solar de exposição direta desenvolvido por estudantes do CDSA. A perda de massa dos tomates submetidos à secagem foi aferida em intervalos de 1 hora e a umidade (Xbu%) foi determinada. A secagem foi finalizada quando os frutos apresentaram perda de massa inferior a 0,05g .h-1. Os procedimentos de secagem tiveram duração de 8 e 13h para a secagem em secador solar e em estufa respectivamente, nos dois processos foi possível identificar duas etapas de secagem que se referem a velocidade constante e velocidade decrescente. A secagem em secador solar foi finalizada com 5 horas a menos que a secagem em estufa, e apresentou uma temperatura média de 72ºC para o secador, enquanto a temperatura média da estufa se manteve em 60ºC. A umidade final dos tomates desidratados foi de 1,8 % no secador solar e de 3,0 % na estufa, acarretando assim uma redução da massa de água de 92,5% para o secador e 91,3% para estufa. Nos dois tipos de secagem (artificial e natural) a desidratação gerou um produto, capaz de atender às recomendações para o armazenamento de alimentos desidratados. A secagem solar demonstrou ser uma alternativa barata e viável aos métodos de secagens convencionais, por apresentar maior velocidade de secagem e custo zero de energia elétrica. Ainda, vale ressaltar que as características climáticas da região do Cariri paraibano ocidental q influenciaram na redução do tempo de secagem em secador solar, conferindo agilidade e economia nesse tipo de processamento.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.