A partir da década de 2000, os territórios do semiárido vêm sendo ocupados com uma nova atividade que configura uma ruptura nas dinâmicas tradicionais de controle da terra e da água, trazendo novos agentes, mas sem eliminar lógicas de dominação anteriores. A energia eólica apresenta-se como uma nova proposta de desenvolvimento capaz de gerar renda e emprego, trazer benefícios aos municípios e estimular os estados produtores a um desempenho econômico semelhante aos estados do sul e sudeste. A pesquisa discute essas dinâmicas regionais a partir do que a eólica efetivamente trouxe e dos desafios que se apresentam.