“DE PAPEL CREPOM E PRATA”: UMA REFLEXãO FOTOETNOGRÁFICA SOBRE AS IDENTIDADES CULTURAIS DA CAATINGA BRASILEIRA NA POS-MODERNIDADE
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Considerando a contemporaneidade como pós-\r\n modernidade, contexto do enfraquecimento das metanarrativas e de evidência dos pequenos relatos,\r\n a imagem (fotografia) aparece como média primordial para se refletir acerda destas identidades\r\n dentro de um país de dimensões continentais que é o Brasil. A partir da imersão nas comunidades da\r\n caatinga pelo investigador, será realizado, já no início do próximo ano, o trabalho fotoetnográfico\r\n embasado em quatro dimensões epistemológicas que estão a ser constituídas neste momento, onde\r\n se dará o processo de construção da narrativa fotoetnográfica. A abordagem metodológica se\r\n constitui pela fotoetnografia, tendo o grupo de foco como a técnica preponderante para que os\r\n próprios sujeitos da pesquisa sejam os coadjuvantes da construção e os principais leitores da\r\n narrativa. Além das contribuições de ordem conceitual obtidos com a finalização dos créditos das\r\n unidades curriculares, o contato vivencial com elementos da cultura portuguesa, sobretudo na região\r\n Central e do Minho, pelo viés dos estudos culturais, tem sido ferramenta importante para o estágio\r\n atual da investigação, tendo em vista que tais aspectos são considerados tanto para a construção\r\n conceitual das pequenas narrativas mitopoéticas quanto para a confecção da narrativa\r\n fotoetnográfica. Motivada pelo brilho da prata e a multicoloridade do papel crepom, a investigação\r\n inicia o terceiro ano de duração com perspectivas de maior envergadura, de forma a contar com as\r\n colaborações que poderão surgir com a partilha deste processo de pesquisa que busca, além de seu\r\n escopo específico, ratificar o sentido de aprendizado nas searas dos Estudos de Comunicação:\r\n Tecnologia, Cultura e Sociedade. 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