Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

TENDÊNCIA DA QUADRA CHUVOSA (FMAM) NO SEMINÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

Historicamente, a precipitação pluvial sempre figurou, dentre as variáveis climáticas, como de grande interesse à observação. Tal fato justifica-se devido a sua relevância, seja direta ou indiretamente, em inúmeros processos que norteiam as ações e/ou atividades humanas, tais como: abastecimento doméstico e/ou industrial, atividades agrícolas, dessedentação de animais, preservação da flora e da fauna, geração de energia elétrica, navegação, diluição de despejos, recreação ou lazer e, sobretudo, consumo humano (DERÍSIO, 2012). Atualmente, segundo o IBGE (2017), o Brasil possui 5.570 municípios. Desses, 1.262 (cerca de 22,7% do total) estão inseridos na região do Semiárido Brasileiro (SAB). Ainda segundo a última supramencionada fonte, o estado do Rio Grande do Norte (RN) possui 147 municípios, de um total de 167 (ou seja, aproximadamente, 88% do seu total), enquadrados no SAB, que, por sinal (em sua totalidade), foi redefinido, em 2017, pelo grupo de trabalho Interministerial do Ministério da Integração Nacional (MI) e pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Diante das inúmeras demandas relativas ao comportamento da precipitação pluvial no Semiárido do RN, o presente trabalho buscou avaliar a tendência dos totais anuais acumulados na quadra chuvosa – fevereiro, março, abril e maio (FMAM) – para o período de 1998-2017 (últimas duas décadas), especialmente, a partir de dados provenientes de Estações Climatológicas Principais (ECPs) localizadas em: Apodi-RN, Caicó-RN, Cruzeta-RN, Florânia-RN e Macau-RN. Ou seja, intentou-se identificar o padrão recente do comportamento da estação chuvosa (FMAM) das supraditas séries. Para tanto foram empregadas Normais Climatológicas Provisórias (NPs), que, segundo o INMET (2018, p.3), “... são tidas como são médias de curto período, baseadas em observações que se estendam sobre um período mínimo de 10 anos”. Ademais, como Estatística base para execução do trabalho, empregou-se a técnica de Mann-Kendall. Ela é considerada um teste não-paramétrico e foi recomendado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em 1988, para avaliação da tendência em séries temporais de dados meteorológicos/climatológicos, dentre eles, dados de precipitação pluvial (LIMEIRA et al., p.105; 2012, p.105; SOUSA e SILVA, 2013, p.443). Acrescenta-se, ainda, que o teste tem sido amplamente utilizado para se testar a aleatoriedade contra tendência de séries temporais climatológicas (SOUSA, MORAIS E SILVA, 2011, p.138). Além disso, foi empregado o sistema computacional ‘Action Stat’, versão ‘Pro’, como uma ferramenta específica para realização das etapas de codificação, tabulação, processamento e análise dos dados. Quantos aos resultados, observou-se que todas as ECPs estudadas apresentaram valores positivos para o somatório de ‘S’ – ou seja, para a Estatística do teste –, dados por: Apodi-RN (10), Caicó-RN (8), Cruzeta-RN (4), Florânia-RN (6) e Macau-RN (10). O sinal positivo obtido, a partir do emprego do teste, indica que, em linhas gerais, os dados cresceram com o tempo. Portanto, conclui-se que nas últimas duas décadas (especificamente entre 1998-2017) o padrão observado da precipitação acumulada na estação chuvosa, relativo as ECPs avaliadas, foi de aumento. Ou seja, no período avaliado, houve uma tendência de aumento do volume de chuvas na quadra chuvosa (FMAM) do Semiárido do RN.

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