Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

TRATAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO ATRAVÉS DA MISTURA: ÓLEO DE COCO E QUEROSENE DE AVIAÇÃO

Palavra-chaves: ÁGUA PRODUZIDA, INDÚSTRIA PETROLÍFERA, TECNOLOGIA DE TRATAMENTO, ÓLEO DE COCO, ÓLEO DE COCO Pôster (PO) AT 07 - Qualidade e acesso às águas do Semiárido
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      INTRODUÇÃO\r\n
      \r\n
      Na extração do petróleo têm-se inúmeros subprodutos e um deles é a Água Produzida (AP). Essa água é extraída em grande escala, pois está ligada diretamente a idade do poço. Ela é composta por substâncias orgânicas e inorgânicas que lhe confere um caráter potencial de poluição. Consequentemente, o descarte e o reuso da AP são assuntos de grande importância para a conjuntura petrolífera, haja vista que a extração de petróleo é uma das atividades econômicas mais importantes para o Brasil. Diante disso, o trabalho anseia apresentar a mistura óleo de coco e querosene de aviação como tratamento da AP. \r\n
      \r\n
      OBJETIVOS\r\n
      \r\n
      \tO objetivo principal do trabalho é verificar se a tecnologia apresentada (mistura de óleo de coco e querosene de aviação) oferece resultados que possam ser comparados aos padrões estabelecidos na resolução nº 430/2011 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e aos dados fornecidos por Carvalho (2011).  \r\n
      \r\n
      METODOLOGIA \r\n
      \r\n
      \tInicialmente, foram medidos o pH, turbidez, condutividade elétrica e o teor de óleos e graxas (TOG) da água bruta, antes do tratamento. Em seguida, foi separada a amostra de AP a ser trabalhada e a mistura (óleo de coco e querosene de aviação) foi preparada nas concentrações V:V 0,25%, 0,5% e 1% de exratante e solvente. O extratante foi misturado com o solvente por 15 minutos em agitador com barra magnética, em seguida foi adicionado a amostra de AP e foram agitados por mais 20 minutos. Posteriormente, dessa mistura foi adicionada 500ml em cada funil de decantação, somando 9 funis ao final. Além disso, para cada relação de extratante a relação orgânico/aquoso (O/A) variou em 1/2, 1/3 e 1/6. Em seguida, os funis descansaram e houve a separação das fases. Por fim, foram quantificados os mesmos parâmetros que foram medidos na água bruta antes do tratamento. \r\n
      \r\n
      RESULTADOS E DISCUSSÕES\r\n
      Primeiramente, foram encontrados valores para os parâmetros físico-químicos (PH=8,68, condutividade elétrica=780 μs/cm, turbidez=18 NTU e TOG=21 mg/L) da água de entrada (bruta). Depois, os experimentos foram realizados e concluiu-se os seguintes valores médios dos resultados para a AP tratada dos funis de decantação: 1/2(pH=8,79, TOG=4,33mg/L Turbidez = 7,72 NTU), 1/3(pH=8,69, TOG=7,67mg/L, Turbidez = 7,13 NTU) e 1/6(pH=8,60, TOG=1,33mg/L e Turbidez = 5,60 NTU). Desse modo, foi notado que para a relação 1/6 de O/A foram apresentados os menores valores para turbidez e TOG. O PH segundo a legislação deve estar no intervalo de 5 a 9, assim, todos os valores para PH obtidos estiveram dentro dos padrões, sendo o menor PH na relação 1/6. Para o TOG, os valores obtidos nas amostras estiveram abaixo do máximo permitido de 20mg/L, sendo o valor mais alto na relação 1/3. \r\n
      \r\n
      CONSIDERAÇÕES FINAIS \r\n
      \r\n
      A partir da obtenção dos valores médios de cada parâmetro, foi verificado uma diminuição desses valores comparados a amostra antes do tratamento. A turbidez e o TOG com a fração 1/6 de O/A obteve um aproveitamento de 93,66 % para TOG e 68,88% para turbidez. Os resultados médios referentes ao pH da água de saída estão dentro do indicado; a presença de TOG restante na água, após o tratamento, a deixa em conformidade com o padrão. Com relação aos valores de saída da condutividade, o risco de salinidade é classificado como médio. Por fim, a mudança na turbidez apresentou diferenças significativas. Observou-se uma considerável retenção do petróleo no extratante, confirmada pela extração realizada pelo óleo de coco diluído em QAV, que mostrou uma porcentagem de separação (90,45%) alta de petróleo para uma relação O/A de 1/6 e com 0,25% de extratante.
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

INTRODUÇÃO Na extração do petróleo têm-se inúmeros subprodutos e um deles é a Água Produzida (AP). Essa água é extraída em grande escala, pois está ligada diretamente a idade do poço. Ela é composta por substâncias orgânicas e inorgânicas que lhe confere um caráter potencial de poluição. Consequentemente, o descarte e o reuso da AP são assuntos de grande importância para a conjuntura petrolífera, haja vista que a extração de petróleo é uma das atividades econômicas mais importantes para o Brasil. Diante disso, o trabalho anseia apresentar a mistura óleo de coco e querosene de aviação como tratamento da AP. OBJETIVOS O objetivo principal do trabalho é verificar se a tecnologia apresentada (mistura de óleo de coco e querosene de aviação) oferece resultados que possam ser comparados aos padrões estabelecidos na resolução nº 430/2011 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e aos dados fornecidos por Carvalho (2011). METODOLOGIA Inicialmente, foram medidos o pH, turbidez, condutividade elétrica e o teor de óleos e graxas (TOG) da água bruta, antes do tratamento. Em seguida, foi separada a amostra de AP a ser trabalhada e a mistura (óleo de coco e querosene de aviação) foi preparada nas concentrações V:V 0,25%, 0,5% e 1% de exratante e solvente. O extratante foi misturado com o solvente por 15 minutos em agitador com barra magnética, em seguida foi adicionado a amostra de AP e foram agitados por mais 20 minutos. Posteriormente, dessa mistura foi adicionada 500ml em cada funil de decantação, somando 9 funis ao final. Além disso, para cada relação de extratante a relação orgânico/aquoso (O/A) variou em 1/2, 1/3 e 1/6. Em seguida, os funis descansaram e houve a separação das fases. Por fim, foram quantificados os mesmos parâmetros que foram medidos na água bruta antes do tratamento. RESULTADOS E DISCUSSÕES Primeiramente, foram encontrados valores para os parâmetros físico-químicos (PH=8,68, condutividade elétrica=780 μs/cm, turbidez=18 NTU e TOG=21 mg/L) da água de entrada (bruta). Depois, os experimentos foram realizados e concluiu-se os seguintes valores médios dos resultados para a AP tratada dos funis de decantação: 1/2(pH=8,79, TOG=4,33mg/L Turbidez = 7,72 NTU), 1/3(pH=8,69, TOG=7,67mg/L, Turbidez = 7,13 NTU) e 1/6(pH=8,60, TOG=1,33mg/L e Turbidez = 5,60 NTU). Desse modo, foi notado que para a relação 1/6 de O/A foram apresentados os menores valores para turbidez e TOG. O PH segundo a legislação deve estar no intervalo de 5 a 9, assim, todos os valores para PH obtidos estiveram dentro dos padrões, sendo o menor PH na relação 1/6. Para o TOG, os valores obtidos nas amostras estiveram abaixo do máximo permitido de 20mg/L, sendo o valor mais alto na relação 1/3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da obtenção dos valores médios de cada parâmetro, foi verificado uma diminuição desses valores comparados a amostra antes do tratamento. A turbidez e o TOG com a fração 1/6 de O/A obteve um aproveitamento de 93,66 % para TOG e 68,88% para turbidez. Os resultados médios referentes ao pH da água de saída estão dentro do indicado; a presença de TOG restante na água, após o tratamento, a deixa em conformidade com o padrão. Com relação aos valores de saída da condutividade, o risco de salinidade é classificado como médio. Por fim, a mudança na turbidez apresentou diferenças significativas. Observou-se uma considerável retenção do petróleo no extratante, confirmada pela extração realizada pelo óleo de coco diluído em QAV, que mostrou uma porcentagem de separação (90,45%) alta de petróleo para uma relação O/A de 1/6 e com 0,25% de extratante.

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