A DIVERSIDADE CULTURAL COMO ATO POLÍTICO: O MANGUEBEAT NO SEMIÁRIDO
"2018-12-07 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 50468 "edicao_id" => 103 "trabalho_id" => 263 "inscrito_id" => 1021 "titulo" => "A DIVERSIDADE CULTURAL COMO ATO POLÍTICO: O MANGUEBEAT NO SEMIÁRIDO" "resumo" => """ No início da década de 90, o cenário cultural de Recife - PE recebeu o movimento que misturava regionalidades com elementos e ritmos da cultura pop global. Assim, é da junção do maracatu com o rock n’ roll que nasce o Manguebeat. O movimento surge com a música mas se torna cultural por extensão, pois sua forma de protesto político de contraste também era visual, com roupas e acessórios que uniam duas realidades aparentemente distantes. A música é sempre historicamente situada e socialmente condicionada, associada às diferentes fontes extra musicais que são a ocasião e o fundamento. (SUPICIC, 1957, p.19).\r\n \r\n O presente trabalho tem por finalidade realizar uma análise político-sociológica a respeito do movimento cultural Manguebeat, suas influências e impressões deixadas ao longo dos anos nas regiões nordestinas. O movimento retoma uma ideia de quebra e reconstrução ideológica já utilizada, mas o faz exclusivamente voltado para a população nordestina. Aliás essa liberdade de incorporação e de modificação dos gêneros de música é talvez um traço típico da cultura popular do Nordeste. É impossível pensar em uma uniformização ou em uma categorização musical quando analisamos os grupos que o compõem. (TESSER, 2007, p. 76). Estudaremos a hibridização como construtor identitário.\r\n \r\n A metodologia adotada para o presente trabalho é de cunho bibliográfico, visto que pesquisa nenhuma parte hoje da estaca zero. A citação das principais conclusões a que outros autores chegaram permite salientar a contribuição da pesquisa realizada, demonstrar contradições ou reafirmar comportamentos e atitudes. Tanto a confirmação, em dada comunidade, de resultados obtidos em outra sociedade quanto a enumeração das discrepâncias são de grande importância. (MARCONI; LAKATOS; 2012, p. 114-115). O levantamento da bibliografia já existente sobre o Manguebeat e as relacionadas com a linha de raciocínio a ser estabelecida no decorrer do trabalho contribuirão para o estudo proposto. A pesquisa com sondagem de conteúdo envolve análise das mensagens, dos enunciados dos discursos e da busca do significado dessas mensagens, as linguagens, a expressão verbal, os enunciados, são vistos como indicadores significativos, indispensáveis para a compreensão dos problemas ligados às práticas humanas e a seus componentes psicossociais. (SEVERINO, 2007).\r\n \r\n A partir das questões aqui levantadas, pesquisadas e respondidas, será realizada uma reflexão referente à temática abordada e o referencial teórico consultado, estabelecendo relações entre ambos, sejam elas concordantes ou divergentes. O manguebeat veio como a versão prática dos estudos sobre a hibridização cultural, que, se caracterizaria de tal forma quando processos socioculturais nos quais estruturas ou práticas discretas, que existiam de forma separada, se combinam para gerar novas estruturas, objetos e práticas (CANCLINI, 2011; p. 19). Ou seja, o Manguebeat pode ser considerado como um experimento artístico que deu certo, tão certo que fundou o principal movimento cultural da década de 90, tendo como seu mais ilustre representante o grupo Nação Zumbi, capitaneado por Chico Science, que fez dessa, uma união inicialmente dionisíaca aos ouvidos mas, que se torna apolínea conforme os produtos culturais vão sendo absorvidos. Foi a mistura cultural improvável que marcou o final do século passado.\r\n \r\n A partir das reflexões feitas aqui a respeito da importância do movimento em questão para o Brasil, país de miscigenação e multiculturalidade, espera-se que seja possível perceber o contexto político em que surgiu o movimento e o significado do hibridismo que foi utilizado por eles também como forma de denúncia e protesto. O Manguebeat articulou a conjuntura das manifestações culturais recifenses e décadas depois ainda a influencia. O movimento colocou em xeque as redes de informação massificadas e atribuiu um sentido público à mídia ao apontá-la como um meio estratégico para a transformação social. (GAMEIRO, 2008, p. 11). """ "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "AT16 - História, sociedade, natureza, arte e cultura no semiárido brasileiro" "palavra_chave" => "DIVERSIDADE CULTURAL, MANGUEBEAT, POLÍTICA, SEMIÁRIDO" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD1_SA21_ID1021_30102018002221.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:37" "updated_at" => "2020-06-09 19:09:58" "ativo" => 1 "autor_nome" => "ALEXIA DE MESQUITA CHAVES" "autor_nome_curto" => "ALEXIA" "autor_email" => "alexiamesq@gmail.com" "autor_ies" => null "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-conadis" "edicao_nome" => "Anais CONADIS" "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2018 "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018" "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png" "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00" "publicacao_id" => 56 "publicacao_nome" => "Revista CONADIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 50468 "edicao_id" => 103 "trabalho_id" => 263 "inscrito_id" => 1021 "titulo" => "A DIVERSIDADE CULTURAL COMO ATO POLÍTICO: O MANGUEBEAT NO SEMIÁRIDO" "resumo" => """ No início da década de 90, o cenário cultural de Recife - PE recebeu o movimento que misturava regionalidades com elementos e ritmos da cultura pop global. Assim, é da junção do maracatu com o rock n’ roll que nasce o Manguebeat. O movimento surge com a música mas se torna cultural por extensão, pois sua forma de protesto político de contraste também era visual, com roupas e acessórios que uniam duas realidades aparentemente distantes. A música é sempre historicamente situada e socialmente condicionada, associada às diferentes fontes extra musicais que são a ocasião e o fundamento. (SUPICIC, 1957, p.19).\r\n \r\n O presente trabalho tem por finalidade realizar uma análise político-sociológica a respeito do movimento cultural Manguebeat, suas influências e impressões deixadas ao longo dos anos nas regiões nordestinas. O movimento retoma uma ideia de quebra e reconstrução ideológica já utilizada, mas o faz exclusivamente voltado para a população nordestina. Aliás essa liberdade de incorporação e de modificação dos gêneros de música é talvez um traço típico da cultura popular do Nordeste. É impossível pensar em uma uniformização ou em uma categorização musical quando analisamos os grupos que o compõem. (TESSER, 2007, p. 76). Estudaremos a hibridização como construtor identitário.\r\n \r\n A metodologia adotada para o presente trabalho é de cunho bibliográfico, visto que pesquisa nenhuma parte hoje da estaca zero. A citação das principais conclusões a que outros autores chegaram permite salientar a contribuição da pesquisa realizada, demonstrar contradições ou reafirmar comportamentos e atitudes. Tanto a confirmação, em dada comunidade, de resultados obtidos em outra sociedade quanto a enumeração das discrepâncias são de grande importância. (MARCONI; LAKATOS; 2012, p. 114-115). O levantamento da bibliografia já existente sobre o Manguebeat e as relacionadas com a linha de raciocínio a ser estabelecida no decorrer do trabalho contribuirão para o estudo proposto. A pesquisa com sondagem de conteúdo envolve análise das mensagens, dos enunciados dos discursos e da busca do significado dessas mensagens, as linguagens, a expressão verbal, os enunciados, são vistos como indicadores significativos, indispensáveis para a compreensão dos problemas ligados às práticas humanas e a seus componentes psicossociais. (SEVERINO, 2007).\r\n \r\n A partir das questões aqui levantadas, pesquisadas e respondidas, será realizada uma reflexão referente à temática abordada e o referencial teórico consultado, estabelecendo relações entre ambos, sejam elas concordantes ou divergentes. O manguebeat veio como a versão prática dos estudos sobre a hibridização cultural, que, se caracterizaria de tal forma quando processos socioculturais nos quais estruturas ou práticas discretas, que existiam de forma separada, se combinam para gerar novas estruturas, objetos e práticas (CANCLINI, 2011; p. 19). Ou seja, o Manguebeat pode ser considerado como um experimento artístico que deu certo, tão certo que fundou o principal movimento cultural da década de 90, tendo como seu mais ilustre representante o grupo Nação Zumbi, capitaneado por Chico Science, que fez dessa, uma união inicialmente dionisíaca aos ouvidos mas, que se torna apolínea conforme os produtos culturais vão sendo absorvidos. Foi a mistura cultural improvável que marcou o final do século passado.\r\n \r\n A partir das reflexões feitas aqui a respeito da importância do movimento em questão para o Brasil, país de miscigenação e multiculturalidade, espera-se que seja possível perceber o contexto político em que surgiu o movimento e o significado do hibridismo que foi utilizado por eles também como forma de denúncia e protesto. O Manguebeat articulou a conjuntura das manifestações culturais recifenses e décadas depois ainda a influencia. O movimento colocou em xeque as redes de informação massificadas e atribuiu um sentido público à mídia ao apontá-la como um meio estratégico para a transformação social. (GAMEIRO, 2008, p. 11). """ "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "AT16 - História, sociedade, natureza, arte e cultura no semiárido brasileiro" "palavra_chave" => "DIVERSIDADE CULTURAL, MANGUEBEAT, POLÍTICA, SEMIÁRIDO" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV116_MD1_SA21_ID1021_30102018002221.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:37" "updated_at" => "2020-06-09 19:09:58" "ativo" => 1 "autor_nome" => "ALEXIA DE MESQUITA CHAVES" "autor_nome_curto" => "ALEXIA" "autor_email" => "alexiamesq@gmail.com" "autor_ies" => null "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-conadis" "edicao_nome" => "Anais CONADIS" "edicao_evento" => "Congresso Nacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2018 "edicao_pasta" => "anais/conadis/2018" "edicao_logo" => "5e48b18012320_16022020000536.png" "edicao_capa" => "5f183ed6da79d_22072020102750.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2018-12-07 23:00:00" "publicacao_id" => 56 "publicacao_nome" => "Revista CONADIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }